21 de set. de 2014
Caixa Lúdica

Recebi uma solicitação através da minha página no facebook: um pedido para listar brinquedos e compor uma caixa lúdica para atendimento psicológico infantil. Deixo aqui, algumas considerações para que estudantes e profissionais possam utilizar em suas atividades.
Esta é uma lista básica, podendo ser acrescentados brinquedos e brincadeiras personalizados de acordo com a idade, interesse da criança e demanda de atendimentos. A criatividade do profissional é extremamente determinante durante as sessões infantis, então busque desenvolvê-la.
“Sem dúvida para analisar uma criança não basta um frio conhecimento da técnica e da teoria. É necessário ter algo do prazer que sente a criança ao brincar, manter algo da ingenuidade, da fantasia e da capacidade de assombro, que são inerentes a infância” (Aberastury, 1982, p108).
Papel
Lápis grafite, lápis de cor, canetinhas
Borracha
Apontador
Régua
Tesoura sem ponta
Massa de modelar
Pega vareta
Bonecos que representem pessoas e animais
Bonecos de guerra
Espadas
Fantoches
Bebê, mamadeira
Veículos
Veículos
Carro de polícia
Carro de bombeiro
Dinheiro de brinquedo
Boliche
Telefone
Conjunto de cozinha
Miniaturas de supermercado
Miniaturas de móveis de casa
Miniaturas de objetos de beleza (pente, batom, esmalte, colares, maquiagem)
Jogos clássicos: Dominó, Dama, Xadrez, Memória, Quebra-cabeça
Objetos musicais
Livros de histórias infantis (contos de fadas clássicos).
Não faz-se necessário ter tudo de uma vez. Você pode ir montando aos poucos sua caixa lúdica. Vale usar a criatividade caso a criança queira um brinquedo que não há no momento e observar a interação com os objetos disponíveis. Vale também incluir algum material ou brinquedo que os pais informarem que a criança gosta.
14 de set. de 2014
Carta para minha avó.
Guardo as histórias que me contou. Sou grata...
E me dizia sempre: "por você eu faço tudo que eu puder".
Gostava de mostrar suas
fotografias, as poucas que tinhas, e recordar...
Pouco lias, não sabias bem.
Mas gostava de escrever teu
nome, tua identidade, orgulhosa de quem era.
Tinhas o dom de cuidar dos seus e dos outros.
Guardava consigo um infinito de
experiências particulares, de dores, amores, ausências.
Um dia chorou e me disse, serena, que sentia uma dor por
dentro, não podia explicar.
Mãos e pés cansados, mas insistentes, sempre.
Até
que um dia, tua voz calou, mas não antes de chamar por mim...
E eu não estava
lá.
O mundo não é tão bom sempre.
Mas eu continuo contigo, com a força que me emprestastes, para que eu jamais desistisse.
Eu sigo vozinha. Por nós!
5 de set. de 2014

Nunca sabemos ao certo como o tempo, os dias, as horas, vão tratar nossos amores e sentimentos. Não sabemos de nada até que, algo nos surpreende. Não se assuste se sentir algo estranho internamente, são as borboletas no estômago sendo acordadas para uma festa, uma grande festa por dentro. E isto é lindo. Não, não há essa história de "amor tem idade". O que há, são formas diferentes de amar, de acordo com a maturidade. E parece que o seu sempre esteve lá, naquele povoado, naquela infância, naquelas mãos dadas e em outros tempos afastadas. Talvez protegidos pela lenda de Nazaré, com um sentimento envolto numa liberdade de vidro... Quebrou. Não o amor, o vidro. Libertando o amor a dois, que agora pode ultrapassar barreiras físicas e tecnológicas. Ele sabe a verdade que teus olhos refletem. Seria muito bobo se não insistisse. Parece esperto, então. A distância foi uma ponte. E a mesma ponte que separa, também é aquela que une. Você está diante de uma chace de se reinventar e de ocupar de um jeito novo as suas emoções. Permita-se, entre sem bater, não precisa, não agora. O amor não vem do nada, também depende da gente. Agora escuta, vou te contar um segredo: há amores que podem esperar, são mistérios para a ciência e para a humanidade, porque eles resistem as mais longas distâncias e ausências. Então, este é meu conselho: continue seguindo. No máximo, vocês pegarão uma grande onda... Aquela de lá. Mas aí, nós sabemos, você já sabe como lidar.
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