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3 de mai. de 2025

Habilidades Essenciais de Autoajuda

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Cuidar de si mesmo, significa se comprometer com estratégias que proporcionem qualidade em viver. 
Estas habilidades os capacitam a gerenciar tarefas diárias, promovem AUTOESTIMA, CONFIANÇA e SENSO DE REALIZAÇÃO.

- Cuidados Pessoais: escovar os dentes, lavar as mãos, se arrumar, se vestir, cuidar do corpo e da saúde.

- Habilidades sociais: interagir com os outros, entender dicas sociais, construir relacionamentos, compartilhar, revezar e expressar sentimentos.

- Tarefas da Vida Diária: cozinhar, limpar, fazer compras, administrar dinheiro, lidar com as responsabilidades diárias e ser capaz de viver de forma independente.


  • Por que essas habilidades são importantes? 

1. Independência: significa que pode fazer mais por conta própria.

2. Autoestima: constrói confiança e autoestima, encorajando a assumir desafios.

3. Bem-estar geral:  saber como cuidar de si mesmo e lidar com as tarefas do dia a dia.

4. Interação social: abre portas para amizades e oportunidades sociais.


  • Como ensinar habilidades de autoajuda?

1. Repetição e rotina: a consistência é a chave, pois repetindo as tarefas, as habilidades se tornarão uma segunda natureza. Manter um guia visual que divida as etapas para se vestir, por exemplo, pode reduzir a carga cognitiva, tornando a tarefa mais leve.

2. Suportes visuais:  use imagens simples e claras para descrever etapas como: lavar as mãos ou escovar os dentes. Divida a habilidade, em cada etapa necessária e, foque no ensino passo a passo. Apresente rotinas por meio de cronogramas visuais ou histórias sociais, dividindo tarefas, em etapas simples.

3. Elogios e encorajamento: Celebre cada pequena vitória, reforçando a confiança e a motivação. O encorajamento verbal aumenta a confiança e afirma as conquistas.

4. Simulação: Dramatização é como ensaiar para uma peça onde é possível praticar interações sociais e tarefas diárias em um ambiente seguro, permitindo que entenda diferentes cenários e pratique respostas, tornando as interações no mundo real menos assustadoras.

- Demonstre tarefas e ofereça oportunidades para a prática. Forneça ajuda, somente quando precisar e, gradualmente, diminua o suporte oferecido.

- Praticar cumprimentos ou conversas informais, ajuda a se preparar para interações na vida real. Encenar diferentes situações, ajuda a praticar, como iniciar conversas e respostas. Simular atividades como: pedir comida ou fazer compras no supermercado, pode aumentar a confiança. Pratique na mesma ordem e com as mesmas dicas verbais.

- Compreendendo a Linguagem Corporal e Empatia: Use vídeos e dramatizações para explicar dicas de linguagem corporal e empatia. Praticar com colegas ou familiares, também pode melhorar o aprendizado.

- Habilidades de transporte: aprender a navegar usando transporte público ou meios alternativos, pode aumentar a mobilidade e a liberdade.

- Gestão de dinheiro: Use cenários da vida real para praticar: Defina pequenas metas financeiras, compare preços, durante uma ida às compras.

5. Culinária básica e nutrição: Comece com tarefas como lavar vegetais ou fazer um sanduíche e divida, visualmente, cada passo. Envolver a pessoa, na escolha de receitas e no planejamento de refeições, também pode encorajar hábitos saudáveis.


6. Habilidades de funcionamento executivo: são necessárias para planejar com antecedência, dividir uma tarefa, criar uma lista de tarefas, organizar pensamentos, planejar ações, prestar atenção, inibir respostas inapropriadas e autorregular emoções. Por exemplo, considerando o vestir-se:

·         Planejamento (o que vestir, quais itens vão primeiro)

·         Iniciar a tarefa e sequenciar os passos

·         Coordenação bilateral (usar as duas mãos para puxar as calças para cima, abotoar uma camisa)

·         Habilidades motoras grossas e finas (equilíbrio, controle postural, isolamento dos dedos e controle necessário para zíperes/botões). 

·         Concentrar-se na tarefa (manter o foco enquanto se veste, especialmente se houver outras distrações no ambiente) 

·         Memória de trabalho (lembrar os passos e a ordem em que eles precisam ocorrer)

·         Atenção visual (escolher um par de meias de uma gaveta cheia)

 

7. Autodefesa: aprender como e quando fazer perguntas, a quem recorrer para obter ajuda e como dizer não. Aprender a resolver problemas reconhecendo dificuldades e buscando assistência pode ajudar muito a aumentar a autoestima e a independência de uma criança. A independência completa pode não ser possível para todas as crianças, mas pequenos passos em direção ao domínio de qualquer habilidade de vida, podem aumentar o funcionamento independente, trazendo positividade para a rotina.

 

  • Diretrizes etárias para habilidades de autoajuda

2-3 anos

  • Coopera com a ajuda dos pais para se vestir
  • Começa a tirar e a vestir roupas
  • Tenta escovar os dentes (embora ainda não completamente)
  • Tenta lavar o corpo no banho quando instruído a fazê-lo
  • Alimenta-se com talheres
  • Pode guardar alguns pertences pessoais quando solicitado
  • Aprendendo a lavar as mãos corretamente

3-4 anos

  • Veste-se de forma independente
  • Mais independente para tomar banho (pode precisar de ajuda para lavar ou enxaguar o cabelo)
  • Totalmente treinado para usar o penico
  • Aprendendo a pentear o cabelo
  • Pode obter seu próprio lanche se for facilmente acessível
  • Limpa após as refeições (ou seja, lava a louça, joga o lixo fora)

5-6 anos

  • Sabe amarrar sapatos
  • Independente no banho (pode precisar de supervisão sobre a qualidade das tarefas de banho)
  • Pode cuidar de pertences pessoais
  • Pode reunir pertences pessoais quando solicitado
  • Escovar os dentes de forma independente
  • Use o microondas (com supervisão)
  • Siga uma rotina matinal com menos orientação de um adulto

6-7 anos

  • Mais independência para cozinhar, abrir alimentos, etc.
  • Autocontrole (menos necessidade de apoio de adultos na hora de relaxar para dormir, se acalmar)
  • Organizar itens necessários para sair de casa (como ir para a escola, etc.)
  • Segue uma rotina diária com a orientação de um adulto

7-8 anos

  • Mais habilidades com tarefas domésticas
  • Mais independência com o trabalho escolar
  • Maiores habilidades de gerenciamento de tempo
  • Preparando refeições simples
  • Pedindo ajuda quando necessário

9 anos ou mais

  • Gerenciar dinheiro
  • Culinária
  • Escolher de roupas adequadas ao clima ou aos eventos
  • Habilidades de higiene
  • Barbear (se aplicável)
  • Gerenciar ciclos (para mulheres, quando aplicável)
  • Organizar e manter a limpeza dos pertences e do ambiente
  • Primeiros socorros básicos quando ocorre uma lesão ou doença comum
  • Habilidades de resolução de problemas (complexidade com base na idade e nas habilidades)
  • Manter-se seguro pessoalmente
  • Permanecer seguro online
  • Habilidades de enfrentamento para gerenciar emoções
  • Estabelecer e trabalhar em direção a objetivos pessoais

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IDEIAS PODEROSAS para acalmar uma PESSOA ansiosa (para TODAS as idades)

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1. Beba um pouco de água! Embora a água por si só não seja uma cura para a ansiedade, a desidratação certamente pode piorar os sintomas! Mantenha bem hidrato(a)!

2. Faça uma lista da sua rede de apoio com nome e contato.

3. Chá. Um chá quentinho, faz com que o corpo sinta-se aquecido e aconchegante. É como um abraço caloroso, vindo de dentro.

4. Ouça músicas calmas.

5. Use óleos essenciais: são relaxantes e podem acalmar não só o seu filho, mas também você: a lavanda interage com o neurotransmissor GABA para ajudar a acalmar a atividade do cérebro e do sistema nervoso, reduzindo assim a raiva e a agitação.

6. Use afirmações positivas: As afirmações positivas são uma forma inteligente e relaxante de começar e terminar o dia.

7. Dê um abraço em si mesmo: o toque físico libera oxitocina, um hormônio do bem-estar, e reduz o hormônio do estresse no corpo. Peça ao seu filho que aperte o próprio corpo. Quanto mais tempo melhor.

8. Fale: “Abraço de urso”, e vocês, devem parar o que estão fazendo e dar um grande abraço um no outro. Está provado que um abraço de 20 segundos libera oxitocina, hormônio que promove bem-estar.

9. Tranquilize seu filho de que você está ali para ajudá-lo: Em vez de dizer “está tudo bem”, tente dizer: " Eu estou aqui; você está seguro." A ansiedade consegue fazer com que as coisas pareçam piores e mais assustadoras. Essas palavras podem oferecer conforto e segurança quando seu filho estiver fora de controle, especialmente se estiver no auge de uma preocupação.

10. Dê um nome à sua preocupação e converse com ela: esta é uma técnica para personalizar sua preocupação. Dar um nome permite sentir que tem algum controle, diante de uma força invisível dentro de si. Você pode até conversar com sua preocupação: “Pare com isso (nome imaginário), não há espaço para você aqui!”

11. Use a analogia do barco: Os pensamentos chegam às nossas mentes, como barcos chegam num porto movimentado. Pensamentos entram e saem e, com o tempo, assim como num porto, todos vão embora. Portanto, não se concentre demais em pensamentos intrusivos e assustadores. Eles passarão, pois você é o barco e não a onda.

12. Experimente a técnica de visualização: Pinte uma imagem de um lugar calmo em sua mente. Tente imaginar cada pequeno detalhe, considerando incluir os sentidos: Visão, audição, tato, olfato e paladar.

13. Dê um passeio (na natureza): caminhar na natureza, reduz a atividade na parte do cérebro ligada a pensamentos negativos.

14. Manter um Diário: Registrar um evento, livremente por 15 minutos, pode diminuir a ansiedade.

15. Escreva uma carta para seu melhor amigo: Escreva esta carta como se não fosse você quem estivesse estressado ou preocupado, tentando ajudar seu amigo a resolver um problema. A partir desta perspectiva, pode examinar objetivamente a situação preocupante, o que o ajudará a confortar e a permitir-lhe ver o problema de uma nova perspectiva.

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26 de abr. de 2025

Atividades de Autoestima para Adolescentes

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Navegar pelos altos e baixos da adolescência, pode ser uma tarefa complexa para adolescentes e pais. A baixa autoestima durante esses anos de formação, pode ter repercussões duradouras, afetando a forma como interagem com o mundo ao seu redor, desde situações sociais, até sua saúde mental.

1. Aprenda a ver o mundo através dos olhos do seu filho: assim, temos a chance de nos conectarmos com eles. Quando encontramos essa conexão, construímos confiança e eles vão querer trabalhar conosco.

2. Saiba o que o motiva: Quando descobrimos o que motiva a criança, podemos ajudá-la a ser intrinsecamente motivada a aprender essa habilidade. Se algo é realmente difícil de aprender, todos nós queremos desistir muito rapidamente. Se somos intrinsecamente motivados por algo, é mais provável que queiramos continuar aprendendo.

3. Concentre-se nos pontos fortes: Todos nós temos pontos fortes e fracos e quando podemos identifica-los, é possível melhorar a compreensão das habilidades nas quais seremos bons e daquelas com as quais podemos precisar de mais prática.

A boa notícia é que a autoestima saudável pode ser cultivada e nutrida. Os valores pessoais e as crenças centrais podem servir como fatores de proteção, promovendo um forte senso de autoestima. Portanto, é crucial ajudar os adolescentes a identificar suas crenças básicas e valores pessoais, que podem servir de bússola, em tempos difíceis.

Fatores que influenciam a autoestima dos adolescentes

- Pressão dos colegas: A relação com os colegas desempenha um papel importante na construção da autoestima. A pressão para se conformar às normas sociais e se encaixar, pode levar a pensamentos negativos e resultar em baixa autoestima.

- Redes sociais: Além de ser uma plataforma para estabelecer conexões, as redes também se tornaram um lugar onde se comparam entre si e com modelos de referência que em muitos casos apresentam padrões irrealistas.

- Desempenho acadêmico: O sucesso ou fracasso escolar, pode fortalecer ou minar a autoestima, especialmente quando iguala boas notas, com seu próprio valor.

- Imagem corporal: A preocupação com a imagem corporal pode ser uma grande fonte de estresse e contribuir para sentimentos negativos e baixa autoestima 

- Dinâmica familiar: O ambiente familiar, incluindo relacionamentos com pais e irmãos, pode apoiar ou diminuir o senso de autoestima.

- Saúde mental: Problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, também podem afetar a autoestima.

Sinais de baixa autoestima em adolescentes (apenas alguns exemplos):

- Conversa interna negativa: menosprezar a si mesmo e se concentrar em suas falhas.

- Baixo desempenho escolar: A baixa autoestima pode se manifestar em notas baixas, pois os adolescentes podem acreditar que não são capazes de alcançar um bom desempenho.

- Linguagem corporal: curvar-se ou evitar contato visual, podem indicar falta de autoconfiança.

- Evitar atividades: A falta de vontade de experimentar coisas novas ou participar de eventos sociais, pode indicar baixa autoestima.

Neutralizar o impacto negativo das mídias sociais 

1.Desintoxicação digital: defina um limite de tempo para o uso diário de telas. Incentive a criar uma lista de atividades que não exijam conexão com a Internet, para praticar durante os períodos offline.

2. Conversas sobre realidade de mídia: aquilo que vemos nas mídias sociais, geralmente é uma versão manipulada da realidade. Muitas pessoas postam apenas os melhores aspectos de suas vidas, usam filtros para aprimorar fotos e encenam situações, buscando validação.

3. Fotografia: incentive a capturar a beleza do cotidiano, em vez de comparações nas mídias sociais.

4. Criatividade online: Incentive a se concentrar na criação de conteúdo como blogs ou arte, e não em comparar com outras pessoas.

5. Incentive a independência: Permita que faça escolhas adequadas à idade e, assuma a responsabilidade por suas escolhas, promovendo confiança e senso de competência.

6. Responsabilidades domésticas: Certifique-se de que tenha suas próprias tarefas e responsabilidades domésticas, entendendo que todos os membros da família têm um papel na casa e que os pais não podem (e não devem) fazer tudo.

Lidar com a pressão no contexto de amizades

7. Reuniões familiares: As reuniões fornecem um espaço seguro para expressar suas preocupações e se sentir ouvido.

8. Qual é a sua opinião sobre isso? Crie momentos para discutir suas opiniões sobre tópicos específicos para mostrar que seu ponto de vista é importante.

9. Resolução de conflitos: Aprender a resolver conflitos por meio de comunicação eficaz, não-violenta e escuta ativa, os ajudará em muitas situações sociais difíceis.

10. Dramatização de situação social: permite simular interações sociais do mundo real em um ambiente seguro, o que pode reduzir a ansiedade e aumentar a confiança quando confrontados com situações semelhantes do mundo real.

11. Habilidades de comunicação: ensinar maneiras eficazes de se comunicar, resolver conflitos e construir relacionamentos interpessoais mais fortes, equipando-os para funcionar em diversos ambientes sociais.

12. Esportes coletivos ou atividades em grupo: incentiva a cooperação e as habilidades sociais, ensina o valor do trabalho em equipe e ajuda a expandir seus círculos sociais.

13. Empatia: Compreender os outros é crucial para construir relacionamentos significativos, pois ajuda a se colocar no lugar do outro, promovendo interações mais compassivas.

14. Resolução de problemas: Ajude a desenvolver habilidades de resolução de problemas e tomada de decisão, pois enfrentando desafios de forma eficaz, ganham confiança em suas habilidades.

 15. Celebrar: Elogie as realizações, os esforços e o progresso, reconhecendo e celebrando.

Lidar com a pressão acadêmica

 16. Aulas de Reforço: Às vezes, pode ser preciso, apoio extra. A atenção personalizada que recebe em aulas de reforço, pode ajudar a identificar dificuldades e abordá-las diretamente.

17. Mindfulness e meditação: praticar a concentração no momento presente, permitindo que tenha uma perspectiva mais clara de pensamentos e sentimentos.

19. Grupos de estudo: Um grupo pode fazer com que os trabalhos escolares pareçam menos assustadores. Fazer parte, fornece uma comunidade de colegas que podem ajudá-lo a entender melhor assuntos complexos.

20. Técnicas de estudo: ensine-lhe técnicas de estudo (gestão do tempo, definição de prioridades, resumo e localização de ideias-chave em um texto).

21. Ensinando Atividades de Definição de Metas/Definição de Metas: Ensine-lhes a importância de definir objetivos (Metas SMART) e as etapas necessárias para alcançá-las, servindo como uma dose de confiança e lembrando-os de suas habilidades.

22. Diário de gratidão: Incentiva a se concentrarem nos aspectos positivos de suas vidas, podendo mudar sua mentalidade e se afastar de pensamentos negativos.

23. Habilidades de resolução de problemas: Técnica do Semáforo (sinal vermelho: identificar meu problema, sinal amarelo: gerar possíveis soluções e avaliar prós e contras, sinal verde: selecionar a melhor opção e colocar em prática.

24. Diário de conquistas: Incentive a registrar e acompanhar, suas próprias realizações.

25. Diário de metas: Incentive a manter um diário dedicado a definir e rastrear metas, promovendo sensação de realização por verificar o seu progresso e, aumentando a autoestima, ao longo do tempo.

26. Quadro de visualização: Prepare um quadro ou parede com suas conquistas (fotos, prêmios, medalhas ou qualquer pequeno triunfo do qual ele possa se orgulhar). Variação: um quadro com todas as coisas que você tem interesse e gosta.

Pratique afirmações positivas: frases que dizemos a nós mesmos, para nos motivar ou questionar pensamentos negativos.

Voluntariado: pode oferecer um senso de propósito e aumentar o nível de confiança.

Melhorar a percepção sobre a imagem corporal

27. Yoga ou Pilates: A atividade física pode melhorar o corpo e a mente, melhorando a flexibilidade, a força física, a respiração e a atenção plena, ajudando a controlar o estresse e se sentir mais centrado.

28. Explore o estilo pessoal: incentive a identificar estilos, cores e roupas que mais gostam.

29. Aulas de nutrição e culinária: Eduque sobre a importância de cuidar do nosso corpo, não só pela imagem, mas para ter uma vida saudável, impactando positivamente em seu bem-estar.

30. Aulas de dança: Ótimo para autoexpressão e positividade corporal. A dança permite a expressão criativa e pode ser uma maneira divertida e estimulante de se exercitar. Também pode ajudar a se sentirem mais confortáveis com seus corpos e melhorar sua autoimagem.

31. Desafios físicos: O esforço físico e disciplina, podem trazer uma sensação de realização, pois são necessários para superar um desafio e, podem ser um impulso significativo para a autoestima.

32. Exercício de conversa interna negativa: Este exercício pode ajudar a se tornarem mais conscientes de sua conversa interna, entender o impacto em suas emoções e ações e aprender a questionar e reformular esses pensamentos:

1. Peça para identificar um pensamento negativo específico, que teve recentemente.

2. Peça que desafie o pensamento, perguntando: Esse pensamento é baseado em fatos ou suposições? O que você diria a um bom amigo que tivesse esse pensamento?

3. Reformule o pensamento: Ajude-o a encontrar um pensamento equilibrado ou positivo.

4. Compare os dois pensamentos e percebam como cada um deles os faz sentir.

33. Explorar pontos fortes. Faça uma lista de todos os seus pontos fortes e como eles podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos e, mudanças de mentalidade.

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Do que a Criança e o Adolescente precisam?

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- Sistema límbico:
responsável pelo funcionamento emocional, além intermediar as funções de aprendizado e de memória.

- Amígdala: assume o comando no disparo das emoções, capacitando o organismo para os comportamentos de luta ou fuga. 

- Córtex cerebral (lobo pré-frontal): funciona como um quartel-general do raciocínio e do controle dos impulsos, tendo um papel no controle emocional e no processo de regulação comportamental. Ainda:

* Não amadurece em total coerência com o desenvolvimento do sistema límbico, criando, assim, um descompasso biológico.

* Por volta dos 12 anos, costuma iniciar sua plena capacidade de regulação emocional. É por essa razão que crianças e adolescentes estão mais propensos a adotar comportamentos perigosos (como abuso de álcool e drogas, uso excessivo de tecnologia, entre outros).

* Começa a se consolidar somente após os 21 anos de idade.

Quase todos os pais acham que o afeto e o lúdico são mais fáceis de expressar quando as crianças já estão em um humor cooperativo (bem comportado). No entanto, se os pais expressam amor apenas quando os filhos se comportam bem, a mensagem que as crianças recebem é que devem fazer escolhas comprometedoras para obter aprovação ou atenção (o afeto suficientemente bom). Mensagens" não são apenas o que é falado, mas o que é praticado, experimentado.

Se o objetivo principal dos pais (ou cuidadores) é "endireitar" o comportamento ou consertar os problemas através da punição, encontrarão no caminho, seres humanos muitas vezes, desanimados e que mantém o comportamento de maneiras ainda mais difíceis de lidar. Com o tempo, passam a acreditar que são encrenqueiros, difíceis, etc..., em vez de pessoas capazes. Assim, considere estas três opções, diante do processo bonito e desafiador que é, por si só, educar e contribuir para desenvolver outro ser humano:

Opção 1 - As famílias desejam respeito, obediência e melhores hábitos, mas as mensagens que estão direcionando às crianças e adolescentes, são totalmente diferentes: "Quantas vezes temos que passar por isso? O que há de errado com você? Você não aprende”. Expressar amor e bondade em tempos difíceis é a única maneira de convencer seus filhos de que seu amor é confiável e seguro. O comportamento desafiador é a oportunidade de ouro para comunicar mensagens poderosas: "Você é compreendido". "Você não está sozinho." "Eu estou aqui por você." Comunicar amor é expressar empatia sincera. E esta, à vezes, é melhor expressa simplesmente por meio da presença calma, ajudando no processo de autorregulação - proximidade sem agenda.

Opção 3 – Segurança emocional - Construir uma cultura de segurança emocional constrói a confiança necessária para a verdadeira conexão e influência. Ou apenas: as crianças aprendem melhor quando se sentem seguras. Nossas crenças alimentam nosso comportamento. Se o mau comportamento de uma criança enche sua mente com pensamentos ansiosos como: "Eu sou o pai. O que vai acontecer com esse garoto se continuar assim?" Você naturalmente se envolverá com angústia e tenta controlar a situação para diminuir sua ansiedade. Esse processo de pensamento geralmente acontece sem conscientização e, infelizmente, as crianças podem receber a mensagem: "Você é um problema!", "Você é indesejado!" Um primeiro passo eficaz no caminho para a segurança emocional é considerar a pergunta: "O que está acontecendo comigo?" O que está acontecendo em mim? 

Opção 4 - A ciência da segurança emocional - O cérebro é projetado para nos proteger de qualquer coisa ameaçadora, especialmente se for grande e vier até nós rápido e alto. (Imagine um grande, animal rugindo e correndo em sua direção). É essencial para a nossa sobrevivência quando somos ameaçados que possamos: - nos defender agressivamente (lutar) e fugir (resposta de luta/fuga). No entanto, esse mecanismo de autoproteção funciona contra nós em conflitos familiares estressantes. Os pais muitas vezes tentam recuperar o controle correndo (rápido), (ficando grande) sobre a criança, com comandos intensos "Pare com isso agora mesmo!" (alto). Isso envia uma mensagem de ameaça, que há um estado de luta/fuga e desliga seu lobo frontal. Se queremos ensinar algo útil quando o comportamento é inadequado ou desafiador, devemos abordar de uma maneira que é o oposto de rápido, grande e barulhento: Lento, Pequeno e Silencioso. 

Lembrando: a maturidade de todo ser humano, ocorre principalmente por meio dos relacionamentos verticais que desenvolvemos com pessoas de todas as idades e graus de escolaridade e dos exemplos de pessoas mais velhas a quem somos expostos, como pais, familiares, professores, empregadores, líderes, entre outros.

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9 de abr. de 2025

Ensinando Respeito e Desculpas

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Respeito é a capacidade de valorizar e aceitar os outros, mesmo quando não partilhamos os mesmos pontos de vista, valores ou opiniões, e independente das suas características individuais, nos permitindo desenvolver confiança e relacionamentos. Tipos de respeito:

      Respeito pelos outros seres humanos;

    Autorespeito;

-       - Respeito às leis, normas, decisões, instituições;

-       - Respeito pelos seres não humanos (animais, natureza).

Como demonstramos respeito?

  • Prestamos toda a nossa atenção à pessoa que fala conosco
  • Aceitamos opiniões diferentes sem julgá-las ou tentar mudá-las.
  • Levamos em consideração os sentimentos dos outros
  • Usamos palavras gentis
  • Dizemos a verdade e mostramos honestidade
  • Pedimos desculpas por ações que possam ter prejudicado outras pessoas.
  • Ouvimos as opiniões dos outros e tentamos compreendê-los
  • Comunicamos de forma asertiva (respeitamos a nós mesmos e às nossas opiniões enquanto tentamos compreender os outros)
  • Gerenciamos nossa frustração sem descontar nas pessoas ao nosso redor
  • Demonstramos gratidão
  • Cumprimos nossos compromissos

O que é um pedido de desculpas? Quando dizemos ou fazemos algo que fere os sentimentos de outra pessoa, mesmo que não tenha sido nossa intenção, precisamos "reparar" a situação e isto envolve pedir desculpas.

Por que devemos ensinar a criança a se desculpar? É uma habilidade social importante. Ajuda as crianças a identificar seus erros. Significa assumir a responsabilidade por suas ações. Ajuda a controlar sentimentos negativos.

A criança deve ser forçada a se desculpar? Em vez de forçar as crianças a se desculparem, faça perguntas que ajudem as crianças a estarem cientes dos sentimentos de todos os envolvidos. Por exemplo, comece com "o que você sentiu quando fez X?" para ajudá-los a identificar suas emoções, como você acha que seu amigo se sentiu quando você fez X?" e, em seguida, reflita sobre como essa emoção não justifica como eles reagiram.

Existem diferentes razões pelas quais as crianças podem achar difícil se desculpar: 1. Não entendeu que o que fez foi errado. 2. Vergonha. e 3. Dificuldade em assumir o erro.

O que é um bom pedido de desculpas? Nem sempre usaremos o planejamento completo, mas é importante conhecer e refletir sua importância:

  1. Explique o motivo pelo qual se desculpa. Diga "Sinto muito por..." / "Peço desculpas por..."
  2. Reconheça que você não agiu bem.
  3. Reconheça os sentimientos da outra pessoa.
  4. Ouça a outra pessoa.
  5. Ofereça uma maneira de reparar.
  6. Comprometa-se a não repetir o comportamento que criou a necessidade de se desculpar.

O que é um pedido de desculpas ruim?

- Usar a palavra "mas".A seguinte frase soa familiar para você?" Sinto muito, mas você disse algo que me deixou com raiva"Depois de adicionar a palavra "mas", você está tentando responsabilizar a outra pessoa por suas ações e não está assumindo a responsabilidade.

- Quando pedimos desculpas, devemos nos concentrar no que fizemos, não nas ações dos outros.

- Linguagem corporal, tom de voz ou expressão facial frustrados ou chateados, destoantes da realidade.

- Não fique com raiva se não aceitarem nossas desculpas imediatamente. Às vezes, nossas desculpas consertam o que aconteceu no local. Mas outras vezes, a outra pessoa ainda se sente magoada e precisa de algum espaço e tempo para estar pronta para nos perdoar.

 

Como fazer?

1. Distinguir um pedido de desculpas falso de um pedido de desculpas real: um exemplo de um pedido de desculpas falso pode ser: "Sinto muito que você não tenha olhado para onde estava andando e esbarrado em mim", enquanto um pedido de desculpas autêntico soa como: "Com licença, eu estava com as pernas retas e não vi você chegando, você está bem?"

2. Escreva uma carta de desculpas: permite que a criança pense sobre o que fez, o que deseja expressar e coloque por escrito, encontrando palavras com as quais se sinta confortável, refletindo sobre suas ações e como elas afetam os outros. Também pode ser um bom exercício para aqueles que acham difícil se desculpar cara a cara. E provavelmente os ajudará a melhorar essa habilidade e encontrar coragem para se desculpar usando suas palavras no futuro.

3. Seguir um planejamento básico

1. Sinto muito por... Eu estava errado porque... (reconheça o erro)

2. Eu sei que você sentiu... (Reconheça como isso afetou a outra pessoa)

3. Existe algo que eu possa fazer para que você se sinta melhor? (Disponibilidade para reparar)

4. Faça um desenho de desculpas: uma maneira criativa e bonita de pedir desculpas e reparar o dano causado à pessoa.

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