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23 de ago. de 2025

“A Geração Ansiosa”: redes sociais e ansiedade

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 Fonte: Ler matéria completa - CNN

 

O livro do psicólogo americano Jonathan Haidt (JUL/2024) condensa uma série de estudos que mostram que o uso das redes sociais não apenas está correlacionado a transtornos mentais em crianças e adolescentes da geração Z, mas é sua causa.  Segundo o autor, “os custos de utilizar redes sociais são particularmente altos na adolescência, em comparação com a vida adulta, e os benefícios são mínimos”. Para o autor, a “infância baseada no brincar” entrou em declínio na década de 1980 e foi substituída pela “infância baseada no celular”, acompanhada por uma hiperconectividade que alterou o desenvolvimento social e neurológico dos jovens e tem causado privação de sono, privação social, fragmentação da atenção e vício. Assim, a saída para evitar que o cenário se agrave é uma ação coordenada, com escolha de ações fundamentais e mais benéficas para todos: 

1. Nada de smartphone antes do nono ano (o equivalente ao 1º ano do ensino médio no Brasil). Antes disso, os pais devem dar aos filhos apenas celulares básicos (com aplicativos limitados e sem navegador de internet). “Smartphones, tablets, computadores e televisões não são apropriados para crianças muito pequenas. Em comparação com outros objetos e brinquedos, esses aparelhos incentivam o comportamento passivo e o consumo de informações, o que pode retardar o aprendizado”.

2. Nada de redes sociais antes dos 16 anos. As crianças devem passar pelo período mais vulnerável do desenvolvimento cerebral sem ter acesso a um fluxo sem filtro de comparações sociais e influenciadores escolhidos por algoritmos.

3. Escolas não devem permitir celulares, pois atrapalham a capacidade de concentração.

4. As crianças devem brincar mais, de maneira não supervisionada e independente. Dessa maneira, desenvolvem naturalmente habilidades sociais, superam a ansiedade e se tornam jovens adultos autônomos.

“Crianças prosperam quando têm raízes em comunidades do mundo real, não em redes de contatos virtuais e descorporificadas. Crescer no mundo virtual, promove ansiedade, anomia e solidão. É hora de dar fim a esse experimento. Vamos trazer nossas crianças de volta para casa”, conclui o autor.

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31 de jul. de 2025

10 formas de oferecer colo ao seu Sistema Nervoso Central

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 Seu sistema nervoso central (SNC) merece colo:

1. A corregulação é necessária para nossa sobrevivência. Busque a presença/abraço pontual de alguém pra te ajudar a respirar melhor, desacelerar os batimentos e voltar para si.

2. Deite no chão por 10 minutos: sem pressa, sem meta. Só deixe a gravidade te acolher. Se for na grama, melhor ainda. Seu corpo sabe voltar ao centro quando tem permissão pra parar.

3. Cante baixinho, pra si mesma: A vibração da sua voz conversa com o nervo vago e diz: "Está tudo bem agora", convidando o corpo a voltar para o modo descanso. 

4. Toque seu próprio peito e sussurre: "Eu estou segura". Esse gesto é como um botão secreto de aterramento, quando tudo ao redor parece demais.

5. Troque tempo de tela por céu: Mesmo que seja por 1 minuto. Olhar pro céu expande, acalma e realinha. Um detox de estímulo visual direto pro sistema nervoso.

6. Enrole-se num cobertor como um casulo: Especialmente depois de uma conversa difícil. Isso recria uma sensação de ninho e desliga os alarmes do sistema.

7. Permita-se chorar, sem tentar "consertar" nada. As lágrimas são uma forma natural de descarregar o estresse. Reprimir mantém o sistema travado.

8. Beber algo quentinho, devagar, sem fazer mais nada. Isso comunica ao corpo: "Tenho tempo, não preciso correr".

9. Dar pequenos e suaves pulos libera energia contida. Assim como, usar almofadas para apertar ou bolinhas terapêuticas.

10.  Criar rituais simples e intencionais como acender incenso, vela, desenhar ou alongar-se, sinalizam segurança para o seu sistema nervoso.

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19 de jul. de 2025

Crianças, Adolescentes & Limites e Telas

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Para os jovens e também para os adultos: a privacidade não é um direito absoluto na infância, mas deve ser progressivamente respeitada conforme o jovem amadurece, sempre com o foco na segurança.

● O objetivo não é banir a internet, mas equipar as crianças e adolescentes com as habilidades e o discernimento necessários para navegar por ela de forma segura e responsável.

Maiores perigos no ambiente digital

▸ Exposição a conteúdos inadequados é uma preocupação constante, desde material violento e sexualmente explícito até discursos de ódio e informações falsas. 

▸ Interação com estranhos, que pode levar a situações de aliciamento, conhecido como onde predadores constroem uma relação de confiança para explorar as vítimas. 

▸ Pode afetar o desenvolvimento social, o desempenho escolar e a saúde mental dos jovens.

▸ Exposição de dados pessoais é um risco latente, seja por meio de golpes, downloads maliciosos ou o compartilhamento excessivo de informações em redes sociais, o que pode abrir portas para fraudes e outros crimes.

Identificando Sinais de Alerta

 * Alterações de humor: se tornar mais irritado, ansioso, triste ou recluso do que o habitual.

 * Dificuldade para dormir, pesadelos ou mudanças nos padrões alimentares podem ser indicadores.

 * Perda de interesse por hobbies ou amigos que antes eram importantes.

 * Comportamento secreto com dispositivos: Esconder o celular, usar o computador de forma furtiva ou ficar muito defensivo ao ser questionado sobre o uso.

 * Queda no desempenho escolar: Dificuldade de concentração e notas baixas.

 * Sinais físicos de estresse: Dores de cabeça frequentes, dores de estômago sem causa aparente.

 * De repente apaga perfis em redes sociais ou desinstala jogos sem motivo claro.

 * Mensagens ou fotos perturbadoras. 

Equilibrando Cuidado e Privacidade Digital

1. Estabeleça regras claras e acordadas sobre o uso da internet desde cedo, incluindo tempo de tela, tipos de conteúdo permitidos e com quem podem interagir. Explique o porquê dessas regras, focando na segurança e bem-estar.

2. Promova um diálogo aberto e honesto, onde seu filho sinta que pode vir até você com qualquer problema, sem medo de punição. Mostre interesse genuíno pelo que eles fazem online, pelos jogos que jogam e pelos amigos que têm. 

3. Considere ferramentas de controle parental que podem ser usadas de forma transparente. Explique que essas ferramentas são para proteção, assim como um cinto de segurança no carro.

À medida que crescem, a fiscalização diminui e a confiança mútua aumenta. O objetivo é ensiná-los a serem responsáveis e críticos em relação ao que encontram online e para desenvolver a capacidade de se proteger.

Estratégias de Diálogo para o Uso Consciente da Internet

 * Converse desde cedo sobre o uso da internet, logo que iniciarem a ter acesso a dispositivos. Faça disso um assunto regular, no dia a dia.

 * Seja Exemplo: se você passa o tempo todo no celular ignorando as pessoas, seus filhos farão o mesmo. Mostre equilíbrio no seu próprio uso de tecnologia.

 * Explorem juntos: joguem, assistam vídeos que eles gostam, naveguem em sites. Isso cria uma ponte para o diálogo e permite que você entenda o universo digital deles.

 * Ensine o Pensamento Crítico: Ajude a questionar o que veem online. "Isso é real? Quem postou isso? Qual é a intenção por trás disso?" Ensine-os a serem "detetives" digitais.

 * Foco nas Consequências: Em vez de apenas proibir, converse sobre as consequências de certas ações online. Por exemplo, "Se você compartilhar essa foto, quem poderá vê-la e o que poderão fazer com ela?"

 * Incentive a Denúncia: Deixe claro que, se virem algo que os incomoda ou se sentirem ameaçados, devem procurar você imediatamente. Garanta que não haverá julgamento, apenas apoio.

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3 de mai. de 2025

Habilidades Essenciais de Autoajuda

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Cuidar de si mesmo, significa se comprometer com estratégias que proporcionem qualidade em viver. 
Estas habilidades os capacitam a gerenciar tarefas diárias, promovem AUTOESTIMA, CONFIANÇA e SENSO DE REALIZAÇÃO.

- Cuidados Pessoais: escovar os dentes, lavar as mãos, se arrumar, se vestir, cuidar do corpo e da saúde.

- Habilidades sociais: interagir com os outros, entender dicas sociais, construir relacionamentos, compartilhar, revezar e expressar sentimentos.

- Tarefas da Vida Diária: cozinhar, limpar, fazer compras, administrar dinheiro, lidar com as responsabilidades diárias e ser capaz de viver de forma independente.

  • Por que essas habilidades são importantes? 

1. Independência: significa que pode fazer mais por conta própria.

2. Autoestima: constrói confiança e autoestima, encorajando a assumir desafios.

3. Bem-estar geral:  saber como cuidar de si mesmo e lidar com as tarefas do dia a dia.

4. Interação social: abre portas para amizades e oportunidades sociais.


  • Como ensinar habilidades de autoajuda?

1. Repetição e rotina: a consistência é a chave, pois repetindo as tarefas, as habilidades se tornarão uma segunda natureza. Manter um guia visual que divida as etapas para se vestir, por exemplo, pode reduzir a carga cognitiva, tornando a tarefa mais leve.

2. Suportes visuais:  use imagens simples e claras para descrever etapas como: lavar as mãos ou escovar os dentes. Divida a habilidade, em cada etapa necessária e, foque no ensino passo a passo. Apresente rotinas por meio de cronogramas visuais ou histórias sociais, dividindo tarefas, em etapas simples.

3. Elogios e encorajamento: Celebre cada pequena vitória, reforçando a confiança e a motivação. O encorajamento verbal aumenta a confiança e afirma as conquistas.

4. Simulação: Dramatização é como ensaiar para uma peça onde é possível praticar interações sociais e tarefas diárias em um ambiente seguro, permitindo que entenda diferentes cenários e pratique respostas, tornando as interações no mundo real menos assustadoras.

- Demonstre tarefas e ofereça oportunidades para a prática. Forneça ajuda, somente quando precisar e, gradualmente, diminua o suporte oferecido.

- Praticar cumprimentos ou conversas informais, ajuda a se preparar para interações na vida real. Encenar diferentes situações, ajuda a praticar, como iniciar conversas e respostas. Simular atividades como: pedir comida ou fazer compras no supermercado, pode aumentar a confiança. Pratique na mesma ordem e com as mesmas dicas verbais.

- Compreendendo a Linguagem Corporal e Empatia: Use vídeos e dramatizações para explicar dicas de linguagem corporal e empatia. Praticar com colegas ou familiares, também pode melhorar o aprendizado.

- Habilidades de transporte: aprender a navegar usando transporte público ou meios alternativos, pode aumentar a mobilidade e a liberdade.

- Gestão de dinheiro: Use cenários da vida real para praticar: Defina pequenas metas financeiras, compare preços, durante uma ida às compras.

5. Culinária básica e nutrição: Comece com tarefas como lavar vegetais ou fazer um sanduíche e divida, visualmente, cada passo. Envolver a pessoa, na escolha de receitas e no planejamento de refeições, também pode encorajar hábitos saudáveis.


6. Habilidades de funcionamento executivo: são necessárias para planejar com antecedência, dividir uma tarefa, criar uma lista de tarefas, organizar pensamentos, planejar ações, prestar atenção, inibir respostas inapropriadas e autorregular emoções. Por exemplo, considerando o vestir-se:

·         Planejamento (o que vestir, quais itens vão primeiro)

·         Iniciar a tarefa e sequenciar os passos

·         Coordenação bilateral (usar as duas mãos para puxar as calças para cima, abotoar uma camisa)

·         Habilidades motoras grossas e finas (equilíbrio, controle postural, isolamento dos dedos e controle necessário para zíperes/botões). 

·         Concentrar-se na tarefa (manter o foco enquanto se veste, especialmente se houver outras distrações no ambiente) 

·         Memória de trabalho (lembrar os passos e a ordem em que eles precisam ocorrer)

·         Atenção visual (escolher um par de meias de uma gaveta cheia)

 

7. Autodefesa: aprender como e quando fazer perguntas, a quem recorrer para obter ajuda e como dizer não. Aprender a resolver problemas reconhecendo dificuldades e buscando assistência pode ajudar muito a aumentar a autoestima e a independência de uma criança. A independência completa pode não ser possível para todas as crianças, mas pequenos passos em direção ao domínio de qualquer habilidade de vida, podem aumentar o funcionamento independente, trazendo positividade para a rotina.

  • Diretrizes etárias para habilidades de autoajuda

2-3 anos

  • Coopera com a ajuda dos pais para se vestir
  • Começa a tirar e a vestir roupas
  • Tenta escovar os dentes (embora ainda não completamente)
  • Tenta lavar o corpo no banho quando instruído a fazê-lo
  • Alimenta-se com talheres
  • Pode guardar alguns pertences pessoais quando solicitado
  • Aprendendo a lavar as mãos corretamente

3-4 anos

  • Veste-se de forma independente
  • Mais independente para tomar banho (pode precisar de ajuda para lavar ou enxaguar o cabelo)
  • Totalmente treinado para usar o penico
  • Aprendendo a pentear o cabelo
  • Pode obter seu próprio lanche se for facilmente acessível
  • Limpa após as refeições (ou seja, lava a louça, joga o lixo fora)

5-6 anos

  • Sabe amarrar sapatos
  • Independente no banho (pode precisar de supervisão sobre a qualidade das tarefas de banho)
  • Pode cuidar de pertences pessoais
  • Pode reunir pertences pessoais quando solicitado
  • Escovar os dentes de forma independente
  • Use o microondas (com supervisão)
  • Siga uma rotina matinal com menos orientação de um adulto

6-7 anos

  • Mais independência para cozinhar, abrir alimentos, etc.
  • Autocontrole (menos necessidade de apoio de adultos na hora de relaxar para dormir, se acalmar)
  • Organizar itens necessários para sair de casa (como ir para a escola, etc.)
  • Segue uma rotina diária com a orientação de um adulto

7-8 anos

  • Mais habilidades com tarefas domésticas
  • Mais independência com o trabalho escolar
  • Maiores habilidades de gerenciamento de tempo
  • Preparando refeições simples
  • Pedindo ajuda quando necessário

9 anos ou mais

  • Gerenciar dinheiro
  • Culinária
  • Escolher de roupas adequadas ao clima ou aos eventos
  • Habilidades de higiene
  • Barbear (se aplicável)
  • Gerenciar ciclos (para mulheres, quando aplicável)
  • Organizar e manter a limpeza dos pertences e do ambiente
  • Primeiros socorros básicos quando ocorre uma lesão ou doença comum
  • Habilidades de resolução de problemas (complexidade com base na idade e nas habilidades)
  • Manter-se seguro pessoalmente
  • Permanecer seguro online
  • Habilidades de enfrentamento para gerenciar emoções
  • Estabelecer e trabalhar em direção a objetivos pessoais. 

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IDEIAS PODEROSAS para acalmar uma PESSOA ansiosa (para TODAS as idades)

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1. Beba um pouco de água! Embora a água por si só não seja uma cura para a ansiedade, a desidratação certamente pode piorar os sintomas! Mantenha bem hidrato(a)!

2. Faça uma lista da sua rede de apoio com nome e contato.

3. Chá. Um chá quentinho, faz com que o corpo sinta-se aquecido e aconchegante. É como um abraço caloroso, vindo de dentro.

4. Ouça músicas calmas.

5. Use óleos essenciais: são relaxantes e podem acalmar não só o seu filho, mas também você: a lavanda interage com o neurotransmissor GABA para ajudar a acalmar a atividade do cérebro e do sistema nervoso, reduzindo assim a raiva e a agitação.

6. Use afirmações positivas: As afirmações positivas são uma forma inteligente e relaxante de começar e terminar o dia.

7. Dê um abraço em si mesmo: o toque físico libera oxitocina, um hormônio do bem-estar, e reduz o hormônio do estresse no corpo. Peça ao seu filho que aperte o próprio corpo. Quanto mais tempo melhor.

8. Fale: “Abraço de urso”, e vocês, devem parar o que estão fazendo e dar um grande abraço um no outro. Está provado que um abraço de 20 segundos libera oxitocina, hormônio que promove bem-estar.

9. Tranquilize seu filho de que você está ali para ajudá-lo: Em vez de dizer “está tudo bem”, tente dizer: " Eu estou aqui; você está seguro." A ansiedade consegue fazer com que as coisas pareçam piores e mais assustadoras. Essas palavras podem oferecer conforto e segurança quando seu filho estiver fora de controle, especialmente se estiver no auge de uma preocupação.

10. Dê um nome à sua preocupação e converse com ela: esta é uma técnica para personalizar sua preocupação. Dar um nome permite sentir que tem algum controle, diante de uma força invisível dentro de si. Você pode até conversar com sua preocupação: “Pare com isso (nome imaginário), não há espaço para você aqui!”

11. Use a analogia do barco: Os pensamentos chegam às nossas mentes, como barcos chegam num porto movimentado. Pensamentos entram e saem e, com o tempo, assim como num porto, todos vão embora. Portanto, não se concentre demais em pensamentos intrusivos e assustadores. Eles passarão, pois você é o barco e não a onda.

12. Experimente a técnica de visualização: Pinte uma imagem de um lugar calmo em sua mente. Tente imaginar cada pequeno detalhe, considerando incluir os sentidos: Visão, audição, tato, olfato e paladar.

13. Dê um passeio (na natureza): caminhar na natureza, reduz a atividade na parte do cérebro ligada a pensamentos negativos.

14. Manter um Diário: Registrar um evento, livremente por 15 minutos, pode diminuir a ansiedade.

15. Escreva uma carta para seu melhor amigo: Escreva esta carta como se não fosse você quem estivesse estressado ou preocupado, tentando ajudar seu amigo a resolver um problema. A partir desta perspectiva, pode examinar objetivamente a situação preocupante, o que o ajudará a confortar e a permitir-lhe ver o problema de uma nova perspectiva.

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26 de abr. de 2025

Atividades de Autoestima para Adolescentes

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Navegar pelos altos e baixos da adolescência, pode ser uma tarefa complexa para is próprios adolescentes e pais. A baixa autoestima durante esses anos de formação, pode ter repercussões duradouras, afetando a forma como interagem com o mundo ao seu redor, desde situações sociais, até a saúde mental.

1. Aprenda a ver o mundo através dos olhos do seu filho: assim, temos a chance de nos conectarmos com eles. Quando encontramos essa conexão, construímos confiança e eles vão tender a colaborar conosco.

2. Saiba o que o motiva: assim, podemos ajudá-lo a desenvolver a motivação intrínseca e insistir nas habilidades. Quando algo é realmente difícil de aprender, temos a tendência de desistir rapidamente. Se somos intrinsecamente motivados por algo, é mais provável que queiramos continuar aprendendo.

3. Concentre-se nos pontos fortes: Todos nós temos aspectos a desenvolver, mas quando fortalecemos as bases, os pontos fortes såo mais aceitos e possíveis de identificação. Assim, é possível melhorar a compreensão das habilidades nas quais somos bons e daquelas que precisamos de melhorias.

A boa notícia é que a autoestima saudável pode ser cultivada e nutrida. Os valores pessoais e as crenças centrais podem servir como fatores de proteção, promovendo um forte senso de autoestima. Portanto, é crucial ajudar os adolescentes a identificar suas crenças básicas e valores pessoais, que podem servir de bússola, em tempos difíceis.

Fatores que influenciam a autoestima dos adolescentes

- Pressão dos colegas: A relação com os colegas desempenha um papel importante na construção da autoestima. A pressão para se conformar às normas sociais e se encaixar, pode levar a pensamentos negativos e resultar em baixa autoestima.

- Redes sociais: Além de ser uma plataforma para estabelecer conexões, as redes também se tornaram um lugar onde se comparam entre si e com modelos de referência que em muitos casos apresentam padrões irrealistas.

- Desempenho acadêmico: O sucesso ou fracasso escolar, pode fortalecer ou minar a autoestima, especialmente quando iguala boas notas, com seu próprio valor.

- Imagem corporal: A preocupação com a imagem corporal pode ser uma grande fonte de estresse e contribuir para sentimentos negativos e baixa autoestima 

- Dinâmica familiar: O ambiente familiar, incluindo relacionamentos com pais e irmãos, pode apoiar ou diminuir o senso de autoestima.

- Saúde mental: Problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, também podem afetar a autoestima.

Sinais de baixa autoestima em adolescentes (apenas alguns exemplos):

- Conversa interna negativa: menosprezar a si mesmo e se concentrar em suas falhas.

- Baixo desempenho escolar: A baixa autoestima pode se manifestar em notas baixas, pois os adolescentes podem acreditar que não são capazes de alcançar um bom desempenho.

- Linguagem corporal: curvar-se ou evitar contato visual, podem indicar falta de autoconfiança.

- Evitar atividades: A falta de vontade de experimentar coisas novas ou participar de eventos sociais, pode indicar baixa autoestima.

Neutralizar o impacto negativo das mídias sociais 

1.Desintoxicação digital: defina um limite de tempo para o uso diário de telas. Incentive a criar uma lista de atividades que não exijam conexão com a Internet, para praticar durante os períodos offline.

2. Conversas sobre realidade de mídia: aquilo que vemos nas mídias sociais, geralmente é uma versão manipulada da realidade. Muitas pessoas postam apenas os melhores aspectos de suas vidas, usam filtros para aprimorar fotos e encenam situações, buscando validação.

3. Fotografia: incentive a capturar a beleza do cotidiano, em vez de comparações nas mídias sociais.

4. Criatividade online: Incentive a se concentrar na criação de conteúdo como blogs ou arte, e não em comparar com outras pessoas.

5. Incentive a independência: Permita que faça escolhas adequadas à idade e, assuma a responsabilidade por suas escolhas, promovendo confiança e senso de competência.

6. Responsabilidades domésticas: Certifique-se de que tenha suas próprias tarefas e responsabilidades domésticas, entendendo que todos os membros da família têm um papel na casa e que os pais não podem (e não devem) fazer tudo.

Lidar com a pressão no contexto de amizades

7. Reuniões familiares: As reuniões fornecem um espaço seguro para expressar suas preocupações e se sentir ouvido.

8. Qual é a sua opinião sobre isso? Crie momentos para discutir suas opiniões sobre tópicos específicos para mostrar que seu ponto de vista é importante.

9. Resolução de conflitos: Aprender a resolver conflitos por meio de comunicação eficaz, não-violenta e escuta ativa, os ajudará em muitas situações sociais difíceis.

10. Dramatização de situação social: permite simular interações sociais do mundo real em um ambiente seguro, o que pode reduzir a ansiedade e aumentar a confiança quando confrontados com situações semelhantes do mundo real.

11. Habilidades de comunicação: ensinar maneiras eficazes de se comunicar, resolver conflitos e construir relacionamentos interpessoais mais fortes, equipando-os para funcionar em diversos ambientes sociais.

12. Esportes coletivos ou atividades em grupo: incentiva a cooperação e as habilidades sociais, ensina o valor do trabalho em equipe e ajuda a expandir seus círculos sociais.

13. Empatia: Compreender os outros é crucial para construir relacionamentos significativos, pois ajuda a se colocar no lugar do outro, promovendo interações mais compassivas.

14. Resolução de problemas: Ajude a desenvolver habilidades de resolução de problemas e tomada de decisão, pois enfrentando desafios de forma eficaz, ganham confiança em suas habilidades.

 15. Celebrar: Elogie as realizações, os esforços e o progresso, reconhecendo e celebrando.

Lidar com a pressão acadêmica

 16. Aulas de Reforço: Às vezes, pode ser preciso, apoio extra. A atenção personalizada que recebe em aulas de reforço, pode ajudar a identificar dificuldades e abordá-las diretamente.

17. Mindfulness e meditação: praticar a concentração no momento presente, permitindo que tenha uma perspectiva mais clara de pensamentos e sentimentos.

19. Grupos de estudo: Um grupo pode fazer com que os trabalhos escolares pareçam menos assustadores. Fazer parte, fornece uma comunidade de colegas que podem ajudá-lo a entender melhor assuntos complexos.

20. Técnicas de estudo: ensine-lhe técnicas de estudo (gestão do tempo, definição de prioridades, resumo e localização de ideias-chave em um texto).

21. Ensinando Atividades de Definição de Metas/Definição de Metas: Ensine-lhes a importância de definir objetivos (Metas SMART) e as etapas necessárias para alcançá-las, servindo como uma dose de confiança e lembrando-os de suas habilidades.

22. Diário de gratidão: Incentiva a se concentrarem nos aspectos positivos de suas vidas, podendo mudar sua mentalidade e se afastar de pensamentos negativos.

23. Habilidades de resolução de problemas: Técnica do Semáforo (sinal vermelho: identificar meu problema, sinal amarelo: gerar possíveis soluções e avaliar prós e contras, sinal verde: selecionar a melhor opção e colocar em prática.

24. Diário de conquistas: Incentive a registrar e acompanhar, suas próprias realizações.

25. Diário de metas: Incentive a manter um diário dedicado a definir e rastrear metas, promovendo sensação de realização por verificar o seu progresso e, aumentando a autoestima, ao longo do tempo.

26. Quadro de visualização: Prepare um quadro ou parede com suas conquistas (fotos, prêmios, medalhas ou qualquer pequeno triunfo do qual ele possa se orgulhar). Variação: um quadro com todas as coisas que você tem interesse e gosta.

Pratique afirmações positivas: frases que dizemos a nós mesmos, para nos motivar ou questionar pensamentos negativos.

Voluntariado: pode oferecer um senso de propósito e aumentar o nível de confiança.

Melhorar a percepção sobre a imagem corporal

27. Yoga ou Pilates: A atividade física pode melhorar o corpo e a mente, melhorando a flexibilidade, a força física, a respiração e a atenção plena, ajudando a controlar o estresse e se sentir mais centrado.

28. Explore o estilo pessoal: incentive a identificar estilos, cores e roupas que mais gostam.

29. Aulas de nutrição e culinária: Eduque sobre a importância de cuidar do nosso corpo, não só pela imagem, mas para ter uma vida saudável, impactando positivamente em seu bem-estar.

30. Aulas de dança: Ótimo para autoexpressão e positividade corporal. A dança permite a expressão criativa e pode ser uma maneira divertida e estimulante de se exercitar. Também pode ajudar a se sentirem mais confortáveis com seus corpos e melhorar sua autoimagem.

31. Desafios físicos: O esforço físico e disciplina, podem trazer uma sensação de realização, pois são necessários para superar um desafio e, podem ser um impulso significativo para a autoestima.

32. Exercício de conversa interna negativa: Este exercício pode ajudar a se tornarem mais conscientes de sua conversa interna, entender o impacto em suas emoções e ações e aprender a questionar e reformular esses pensamentos:

1. Peça para identificar um pensamento negativo específico, que teve recentemente.

2. Peça que desafie o pensamento, perguntando: Esse pensamento é baseado em fatos ou suposições? O que você diria a um bom amigo que tivesse esse pensamento?

3. Reformule o pensamento: Ajude-o a encontrar um pensamento equilibrado ou positivo.

4. Compare os dois pensamentos e percebam como cada um deles os faz sentir.

33. Explorar pontos fortes. Faça uma lista de todos os seus pontos fortes e como eles podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos e, mudanças de mentalidade.

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