29 de jun. de 2016

Sobre a descoberta da sexualidade na infância

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"Ela (6 anos) se trancou no quarto e estava mexendo lá" - relatou a mãe. 

É importante observar como estavam as emoções da criança, antes e depois da atitude: ansiosa, com medo, agitada? Observe e busque conversar sem gritar ou castigar, afinal, ela está descobrindo seu próprio corpo (algo natural) e precisa ser orientada adequadamente.

Se a atitude for excessiva você pode combinar: “todas as vezes que sentir vontade de mexer no pintinho ou na pepeca, me fale e eu vou te ajudar a lembrar de alguma coisa divertida para fazer”.

Se é um fato que acontece em público, você pode chamar a criança e lembrar da importância da intimidade preservada, que a atitude não deve ser realizada na frente de outras pessoas.


1- Crianças descobrem a sexualidade de várias maneiras e em idades diferentes (de zero a 6 anos, em média). Antes dos 6 anos pode parecer estranho, mas não é incomum.

2- Crianças pequenas podem descobrir sensações diferentes, sob um assento, brinquedo ou outro objeto. As meninas podem ainda apertar o órgão usando os músculos da perna.

3- Apesar do nome “masturbação”, na infância essa prática não tem a conotação erótica que tem na adolescência e vida adulta. Para as crianças, é simplesmente como sentir cócegas, sem qualquer ligação com fantasias sexuais.

4 - Pode ser um recurso que a criança usa, quando está em um local especialmente estressante e/ou para bloquear estímulos externos que ela sente como pesados demais para si mesma.

5 - A sua reação deve ajudar a desenvolver uma atitude de aceitação em relação a si mesma e ao próprio corpo, portanto, jamais usar “tire a mão daí!!” ou “isso é muito feio". Busque ajuda profissional para uma intervenção adequada.
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27 de jun. de 2016

Quem é a sua inspiração humana?

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Você já pensou quem são os seus bons exemplos? Sim, quem são as pessoas que você admira ou que, de alguma forma, te inspiram a pensar e fazer o bem?

Não falo de grandes nomes e/ou personalidades que marcaram a humanidade, mas pergunto sobre pessoas comuns que fazem sentido no seu dia-a-dia.

Já pensou como é importante ter alguém por perto que cause encantamento e emane disposição afetiva para que possamos ser melhores? E se você também for assim? Invista no bem. Seja a inspiração de alguém.

Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938
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26 de jun. de 2016

Dificuldades em dar tchau à fraldinha? *

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Com dois anos e meio, em média, a criança tem coordenação motora para colocar e tirar a própria fralda. Uma sugestão é guardar algumas fraldas no banheiro e mostrar à criança que ela pode escolher usar a fralda ou a privada (com a adaptação adequada). Mesmo que nas primeiras vezes ela tenha que ter ajuda de um adulto, é ela quem deve colocar a fralda, retirá-la e depois jogar o cocô na privada. Ao perceber que ela é responsável pelo seu cocô (e não quem põe e tira a fralda), que não perderá o amor de quem ama se não lhe presentear com uma fralda com cocô, a criança pode, em geral, conseguir com êxito, fazer a passagem nesta etapa do desenvolvimento. 

* Observe a sua, e também a rotina da criança e perceba se a sugestão é adequada. 

Mayara Almeida oferece a Roda de Conversa gratuita sobre Maternagem Saudável, todo 1° sábado do mês, na Colmeia - Espaço Criativo (João Pessoa/PB).

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14 de jun. de 2016

O que (não) fazer numa entrevista de trabalho

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A entrevista de trabalho, é uma oportunidade para que você seja notado dentro da sua área de atuação e, portanto, uma possibilidade de ser lembrado, até mesmo para contratações futuras. Abaixo, três dicas sobre situações vivenciadas corriqueiramente num processo de seleção de pessoas. Observem bem os alertas para cada situação e compartilhem as informações. 

● Situação 1:
- Você trouxe seu currículo? 
- Não, eu já enviei por email.

Alerta: Leve seu currículo sim, mesmo já tendo enviado por email.

● Situação 2: 
- Ah, que bom! Você já atua na área. Qual o nome do local? 
- Ah, eu sempre esqueço. Deixa eu lembrar...

Alerta: Nunca, jamais, esqueça o nome do local onde você trabalha. A não ser que seu nervosismo seja um motivo real e considerável, certamente será considerado um enorme deslize com a sua própria atuação profissional.

● Situação 3
- Você candidatou-se para qual vaga?
- Para xxxxx. 
- Que bom! E qual a sua experiência na área? 
- Na verdade, eu gosto mais de yyyyy e, só tenho experiência nesta.

Alerta: Se a vaga disponível é para X e o seu interesse é Y, não envie currículo, não marque uma entrevista, não adapte o seu interesse para a vaga, pois um bom entrevistador perceberá nos primeiros cinco minutos de conversa que você não deveria estar ali.

Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938 
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