5 de dez. de 2014
Entrevista - Orientações para Adolescentes
Psicóloga Mayara Almeida: Alguns
sim, pois nestes casos, não possuem família de referência que tenha os ensinado
a valorizar a responsabilidade de uma relação.
2.
A.P - Unipê:
Os adolescentes possuem medo de relacionamentos?
Os adolescentes possuem medo de relacionamentos?
Psicóloga
Mayara Almeida: Devido às mudanças naturais desta fase,
os jovens podem ficar em dúvida sobre as experiências que compõem este momento
de transição entre a infância e a vida adulta.
3. A.P - Unipê:
O que os adolescentes falam sobre seus relacionamentos?
O que os adolescentes falam sobre seus relacionamentos?
Psicóloga
Mayara Almeida: Faz-se necessário desenvolver um vínculo
de confiança e logo que sente-se à vontade, iniciam uma comunicação mais
aberta, buscam sanar dúvidas e receber orientações que não os critique
ou diminua.
4. A.P - Unipê:
Como no mundo de hoje os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo, qual orientação daria para os pais dos mesmos?
Como no mundo de hoje os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo, qual orientação daria para os pais dos mesmos?
Psicóloga
Mayara Almeida: É importante que os pais iniciem a
construção de um relacionamento seguro com os filhos, para que estes possam vir
em busca quando não souberem que caminho seguir. E como fazer isso?
Inicialmente, apresentando-se disponível e atentos às suas angústias e dúvidas,
como uma forma de dizer: conte conosco.
28 de nov. de 2014
Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC

O Transtorno obsessivo-compulsivo consiste na combinação de obsessões e compulsões. Obsessões são pensamentos recorrentes e insistentes que se caracterizam por serem desagradáveis, repulsivos e contrários à índole do paciente. Como o paciente perde o controle sobre os pensamentos, muitas vezes passa a praticar atos que, por serem repetitivos, tornam-se rituais.
As compulsões podem ser
secundárias às obsessões: são gestos, rituais ou ações sempre iguais, repetitivas
e incontroláveis. Um paciente que tente evitar as compulsões acaba submetido a
uma tensão insuportável, por isso sempre cede às compulsões.
No transtorno, os dois tipos de
sintomas quase sempre estão juntos, mas pode haver a predominância de um sobre
o outro.
- Medo de
contaminar-se por germes, sujeiras etc.
- Imaginar
que tenha ferido ou ofendido outras pessoas
- Imaginar-se
perdendo o controle, realizando violentas agressões ou até assassinatos.
- Pensamentos
sexuais urgentes e intrusivos
- Dúvidas
morais e religiosas
- Pensamentos
proibidos
* Os sintomas compulsivos mais comuns:
- Lavar-se
para se descontaminar
- Repetir
determinados gestos
- Verificar
se as coisas estão como deveriam, porta trancada, gás desligado, etc.
- Tocar
objetos
- Contar
objetos
- Ordenar
ou arrumar os objetos de uma determinada maneira
- Rezar
Além dos sintomas, são necessários outros critérios para fazer o
diagnóstico: o tempo gasto com os sintomas deve ser de no mínimo uma hora por dia ou quando o
tempo for inferior a isso é necessária a existência de marcante aborrecimento
ou algum prejuízo pessoal. É preciso que em algum momento o paciente reconheça
que o que está acontecendo seja excessivo, exagerado, injustificável ou
anormal. Isso faz com que o paciente ache que está enlouquecendo e tente
esconder o que se passa, fica assustado e quando chega ao médico apresenta essa
preocupação.
Este transtorno apresenta dois
picos de incidência: o primeiro na infância e o segundo em torno dos trinta
anos de idade. Muitas crianças apresentam esse problema nessa fase e depois
nunca mais têm nada. Outras continuam tendo durante a vida adulta. Os adultos
também apresentam oscilações do problema; podem ficar livres dos sintomas e dos
remédios, mas também podem precisar de uso contínuo.
Psicóloga Mayara Almeida
mayarapsicologia@hotmail.com
Psicóloga Mayara Almeida
mayarapsicologia@hotmail.com
23 de nov. de 2014
Psicanálise infantil?
Terapia infantil é o acompanhamento dirigido ao atendimento infantil, contando com
recursos lúdicos a fim de ajudar na compreensão do mundo dos pequenos,
considerando as necessidades particulares de cada criança.
Quando a criança chega à sala, o analista se apresenta e pergunta-lhe se sabe o porquê de estar ali. Apresenta-lhe o espaço com todas as suas possibilidades. Neste momento, cabe à criança escolher. O princípio a ser trabalhado é o da liberdade, desta forma, ela vai exercendo a possibilidade de escolha. Se a criança insistir em não escolher, o analista pode continuar escolhendo coisas que a criança provavelmente não gostaria de fazer e então reflete para ela: “quando a gente não escolhe o que quer, deixa o outro escolher e aí a escolha do outro não ser agradável”.
Inúmeras perguntas e dúvidas se passam
na cabeça dos pais, que muitas vezes sentem-se inseguros e indefinidos em seu
papel de educadores, principalmente quando a criança apresenta os chamados “comportamentos
problemáticos”. Ex: o baixo rendimento escolar, comportamentos agressivos,
timidez, hiperatividade, enurese noturna, dificuldades de interagir com outras
crianças ou familiares, depressão, obesidade, entre outros.
Como se dá a disciplina familiar?
Através de chantagem? Os pais fazem chantagem com os filhos e reclamam que eles
também estão fazendo? A disciplina é rígida, se dá através da punição física?
Não há disciplina? Não há limites? Na família tudo vale? E
os vínculos afetivos? Como se dão? Eles são de dependência? São meio confusos,
uma hora há, outra hora não há? O relacionamento em si e o relacionamento
familiar como um todo, como ele ocorre? Que influência exerce na vida da
criança? Esses questionamentos são investigados através de conversas com
os pais e/ou responsáveis e durante as sessões com a criança, que reproduz a
realidade que vivencia ou o que deseja, durante a brincadeira.
A criança quando brinca estimula o
desenvolvimento físico e motor, sócio-emocional e cognitivo. Estimula a
inteligência porque faz com que a criança libere a imaginação e desenvolva a
criatividade. Estimula a curiosidade, a iniciativa e autoconfiança, proporciona
aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração da
atenção. Distrai, porque oferece uma saída para a tensão provocada pela
pressão do contexto adulto. Assim, é por meio do brinquedo que ela inicia
a superação das suas angústias e seus desafios.
É fundamental no trabalho do psicólogo ajudar a criança a tomar consciência de si mesma e da sua existência em seu mundo. Cada profissional encontrará o seu próprio estilo para conseguir esse delicado equilíbrio entre dirigir e orientar a sessão, de um lado, e acompanhar e seguir a direção da criança, do outro.
Psicóloga Mayara Almeida
mayarapsicologia@hotmail.com
Assinar:
Postagens
(
Atom
)