5 de set. de 2014

Nunca sabemos ao certo como o tempo, os dias, as horas, vão tratar nossos amores e sentimentos. Não sabemos de nada até que, algo nos surpreende. Não se assuste se sentir algo estranho internamente, são as borboletas no estômago sendo acordadas para uma festa, uma grande festa por dentro. E isto é lindo. Não, não há essa história de "amor tem idade". O que há, são formas diferentes de amar, de acordo com a maturidade. E parece que o seu sempre esteve lá, naquele povoado, naquela infância, naquelas mãos dadas e em outros tempos afastadas. Talvez protegidos pela lenda de Nazaré, com um sentimento envolto numa liberdade de vidro... Quebrou. Não o amor, o vidro. Libertando o amor a dois, que agora pode ultrapassar barreiras físicas e tecnológicas. Ele sabe a verdade que teus olhos refletem. Seria muito bobo se não insistisse. Parece esperto, então. A distância foi uma ponte. E a mesma ponte que separa, também é aquela que une. Você está diante de uma chace de se reinventar e de ocupar de um jeito novo as suas emoções. Permita-se, entre sem bater, não precisa, não agora. O amor não vem do nada, também depende da gente. Agora escuta, vou te contar um segredo: há amores que podem esperar, são mistérios para a ciência e para a humanidade, porque eles resistem as mais longas distâncias e ausências. Então, este é meu conselho: continue seguindo. No máximo, vocês pegarão uma grande onda... Aquela de lá. Mas aí, nós sabemos, você já sabe como lidar.
4 de set. de 2014
Escrevo para afastar a solidão e dizer que preciso de outros sentidos na vida. Sempre digo que ela é cruel, maldosa, desumana - a solidão. Mas ela sorri, (perigosa) e diz:
- Menina, tua luta contra a realidade é injusta, eu sou daqui e vou te proteger do amor. Me proteger do amor? Esta é uma chantagem difícil de não ceder. Mas não quero. Não aceito, sou a penúltima romântica (porque preciso acreditar que existe mais alguém, além de mim). Quando escrevo, descobri que a solidão tem medo. Se esconde em baixo do meu travesseiro. E então eu digo pra mim mesma: menina, continua tua luta, não há quem te afaste do amor, de amar, de ser quem és: de aço e de flor.
17 de ago. de 2014
Ele chegou. Ou foi ela que chegou primeiro. O que se sabe é que houve um momento por dentro que você acreditou. E ninguém pode ou vai te condenar por isso. A não ser - precipitadamente - você mesma. Ninguém nasce sabendo encontrar o equilíbrio nas relações; é assim mesmo, vamos aprendendo a nos reorganizar cada vez que a ação não combina com a fantasia que criamos. Segue moça. Segue assim, seguindo. Fazendo o que traz o bem. Naquele dia, naquele tempo, tu não sabias o que sabes hoje. Então se perdoa vai, e deixa chegar a maturidade de quem se permite saber de si. Duas ou dez cicatrizes não vão te fazer parar. Todos temos nossos tumultos e confusões. Aguente firme. Mas continue sentindo, se permitindo. Mesmo que ele tenha desistido, você não deve desistir nunca. Não de você. Não da vida.
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