14 de jan. de 2014
Com que roupa eu vou?
Consciente ou inconscientemente, ao ficar em frente às suas roupas e
acessórios, você escolhe falar alto sobre a sua sexualidade ou mascará-la em
alguma camada de tecido. As roupas
representam uma ponte entre os mundos externo e interno; talvez um desejo de
querer ser visto, “aparecer”, assim como na infância acontecia, através de como
éramos vestidos pelos nossos pais; um desejo de que as pessoas precisam elogiar
as crianças, para assim, massagear o ego dos pais, é internalizado.
Antes de nos
apresentarmos oficialmente a alguém, as roupas fazem este papel, dizendo sobre
nós, sem precisar de palavra alguma, pois o vestuário tem o objetivo de
despertar o olhar do social.
Vestir algo específico
é escolher “como eu quero ser”, ou “como desejo que os outros me vejam”, pois
sobre a “segunda pele” temos este controle, apenas sobre a segunda. Ainda, é
possível que seja uma forma de mascarar o que é real: preto para emagrecer,
listras para alongar, decote para valorizar, e etc. Assim, muitas vezes, o vestuário
é colocado acima de valores, demonstrando para aqueles que assim procedem que
para ser é preciso ter, ou seja, ter é ser.
Não
é uma questão de certo ou errado, apenas um convite à reflexão, buscando uma
compreensão do significado dos nossos atos e equilibrá-los com os nossos
objetivos e, óbvio, com as consequências das nossas decisões.
8 de jan. de 2014
Meu filho vai à escola, e agora?
Por: Psicóloga Mayara Almeida
Nó na garganta, coração acelerado, sensibilidade em ebulição... Podem parecer sintomas de algum problema sendo instalando, mas não, é só você, tomando consciência de que seu filho vai à escola. Situação comum entre pais de primeira viagem, que iniciam o processo de adaptação da separação real do filho, considerando sua entrada concreta no mundo social.
Esse "ritual de passagem" é como cortar o cordão umbilical pela segunda vez, só que agora, parece que o choro é seu. Isso significa que o processo de adaptação é também vivenciado pela família e esta, precisa equilibrar as emoções para que a criança sinta-se segura e confiante diante da nova etapa e, no momento em que a mãe, ou pai, diz que voltará para buscá-lo, ao invés de chorar, ela acredita.
Converse com a criança, anteriormente, mostre os materiais, e explique que ela irá para um lugar onde usará aqueles objetos e que será divertido; diga que conhecerá novos amigos e poderá brincar com eles. Não esconda a verdade, para não perder a credibilidade e, acredite: apoiar a ida da criança à escola é permitir um adequado salto em seu desenvolvimento: sociabilidade, disciplina, solidariedade, afetividade, autonomia, entre outros, tão necessários para a vida de todo ser humano.
Então, vai lá mãe, e ajuda teu filho a apreender uma saudável independência!
Boa sorte.
1 de dez. de 2013
Ela entra no trem e rapidamente
escolhe um lugar onde as duas cadeiras estão vazias: senta na ponta (estratégia
de quem acredita na dificuldade de alguns sujeitos em pedir licença para passar
e sentar no canto); alguns sujeitos, de fato, outros não. Ele chega e pede para
sentar ao lado. Ela não podia dizer que não, o lugar é público, então ele
sentou. Ela colocou os fones no ouvido e ele comentou: “caso não queira
conversar, não se preocupe, eu entenderei”. Ela ficou ruborizada, ele havia
entendido que a atitude dela, era um tanto reveladora. Não é todo dia que um
cara bonitinho senta ao lado e é cuidadoso com o que vai falar. Deram risadas
diante da situação e informaram os respectivos nomes. Ela disse que não poderia demorar a prosa, pois já "saltaria" na próxima parada (outra estratégia de quem não quer ser chata, mas também não quer conversar). Com a mesma rapidez que aquele ônibus seguia, ela queria acabar por ali mesmo aquela possibilidade de alguma coisa. Não podia mais amar, por um tempo seria assim. Então, colocou o fone e seguiu, até, quem sabe, uma próxima oportunidade com outro alguém, naquele suposto trem...
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