14 de abr. de 2013
O que louco? O que é normal?
Normal é um padrão, uma norma que criaram sobre coisas, atitudes, situações, onde estas podem ser naturais ou não, tornando-se comuns pela frequência com que acontecem... E depois veio alguém e disse: "normal!" Louco é tudo quilo que não é normal, que está foram dos padrões... Mas se o padrão dos loucos é a loucura, então normalidade para eles, certo? Se for assim, não existe loucura, apenas diferenças de considerações sobre esta normalidade, onde as pessoas comportam-se de maneira adequada em relação àquilo que acreditam. Se não for assim, é uma pena... Todas as pessoas mais importantes da humanidade - aquelas que conseguiram grandes feitos - tiveram que ir de encontro a padrões e, portanto, foram loucas... Ou não? Se fora assim, pensamentos diferentes devem ser engavetados para um dia a história desvendar e, assim, evita-se em vida, ser taxado de louco...
O que você prefere: ser considerado um louco que ficou famoso depois da morte ou ser um normal infeliz durante a vida? Algumas pessoas definem o que não sabem definir, conversam sobre o que nem entendem direito, só para assegurar um status... Mas a qualquer momento, a máscara cai. E se tinha máscara, é louco ou é normal?
Friedrich Wilhelm Nietzsche, um dos principais pensadores do século XIX, dizia que "o homem precisa de um pouco de loucura para cortar a própria corda e ser livre"... Porque normal não significa necessariamente o correto.
Mas a gente se acostuma , e vive achando que é normal e não quer se louco, já que ser louco não é normal... Ou vive achando que está louco, desejando ser normal, já que ser normal é... Mais normal. Ou não?
12 de abr. de 2013
O silêncio que fala.
Ela chegou em silêncio na sala. E em silêncio permaneceu pelos 40 minutos que seguiram.. Nem ao menos balançava a cabeça para discordar do que eu falava. Sinceramente, fiquei incomodada internamente, os minutos não passavam.
Percebi então, que ele não calava-se por vergonha ou desconforto, era um silêncio que encarava o meu discurso, como se dissesse: não importa o que fale, não vou me abrir pra você...
Então mudei os planos e disse que poderíamos finalizar a sessão e ele não seria obrigado a voltar, era uma decisão pessoal, individual, embora eu a considerasse importante.
"- Estou ouvindo, pode continuar..."
E foi assim que iniciamos: com o seu silêncio intenso e um comportamento que demonstrava exatamente o contrário do que realmente queria.
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Eu era apenas um divã.
Eu era apenas mais um divã.
Até que comecei a guardar soluços e segredos de pessoas que se apoiaram em mim.
Eu não era apenas um divã.
Eu fui o lugar secreto daqueles sofrimentos.
- Por Mayara Almeida -
21 de mar. de 2013
Dos cadernos antigos...
Fotografei para não perder a originalidade. Escrito à anos atrás.
Verdades ainda atuais...
(Clique nas imagens para ampliar)
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