26 de abr. de 2025

Atividades de Autoestima para Adolescentes

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Navegar pelos altos e baixos da adolescência, pode ser uma tarefa complexa para adolescentes e pais. A baixa autoestima durante esses anos de formação, pode ter repercussões duradouras, afetando a forma como interagem com o mundo ao seu redor, desde situações sociais, até sua saúde mental.

1. Aprenda a ver o mundo através dos olhos do seu filho: assim, temos a chance de nos conectarmos com eles. Quando encontramos essa conexão, construímos confiança e eles vão querer trabalhar conosco.

2. Saiba o que o motiva: Quando descobrimos o que motiva a criança, podemos ajudá-la a ser intrinsecamente motivada a aprender essa habilidade. Se algo é realmente difícil de aprender, todos nós queremos desistir muito rapidamente. Se somos intrinsecamente motivados por algo, é mais provável que queiramos continuar aprendendo.

3. Concentre-se nos pontos fortes: Todos nós temos pontos fortes e fracos e quando podemos identifica-los, é possível melhorar a compreensão das habilidades nas quais seremos bons e daquelas com as quais podemos precisar de mais prática.

A boa notícia é que a autoestima saudável pode ser cultivada e nutrida. Os valores pessoais e as crenças centrais podem servir como fatores de proteção, promovendo um forte senso de autoestima. Portanto, é crucial ajudar os adolescentes a identificar suas crenças básicas e valores pessoais, que podem servir de bússola, em tempos difíceis.

Fatores que influenciam a autoestima dos adolescentes

- Pressão dos colegas: A relação com os colegas desempenha um papel importante na construção da autoestima. A pressão para se conformar às normas sociais e se encaixar, pode levar a pensamentos negativos e resultar em baixa autoestima.

- Redes sociais: Além de ser uma plataforma para estabelecer conexões, as redes também se tornaram um lugar onde se comparam entre si e com modelos de referência que em muitos casos apresentam padrões irrealistas.

- Desempenho acadêmico: O sucesso ou fracasso escolar, pode fortalecer ou minar a autoestima, especialmente quando iguala boas notas, com seu próprio valor.

- Imagem corporal: A preocupação com a imagem corporal pode ser uma grande fonte de estresse e contribuir para sentimentos negativos e baixa autoestima 

- Dinâmica familiar: O ambiente familiar, incluindo relacionamentos com pais e irmãos, pode apoiar ou diminuir o senso de autoestima.

- Saúde mental: Problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, também podem afetar a autoestima.

Sinais de baixa autoestima em adolescentes (apenas alguns exemplos):

- Conversa interna negativa: menosprezar a si mesmo e se concentrar em suas falhas.

- Baixo desempenho escolar: A baixa autoestima pode se manifestar em notas baixas, pois os adolescentes podem acreditar que não são capazes de alcançar um bom desempenho.

- Linguagem corporal: curvar-se ou evitar contato visual, podem indicar falta de autoconfiança.

- Evitar atividades: A falta de vontade de experimentar coisas novas ou participar de eventos sociais, pode indicar baixa autoestima.

Neutralizar o impacto negativo das mídias sociais 

1.Desintoxicação digital: defina um limite de tempo para o uso diário de telas. Incentive a criar uma lista de atividades que não exijam conexão com a Internet, para praticar durante os períodos offline.

2. Conversas sobre realidade de mídia: aquilo que vemos nas mídias sociais, geralmente é uma versão manipulada da realidade. Muitas pessoas postam apenas os melhores aspectos de suas vidas, usam filtros para aprimorar fotos e encenam situações, buscando validação.

3. Fotografia: incentive a capturar a beleza do cotidiano, em vez de comparações nas mídias sociais.

4. Criatividade online: Incentive a se concentrar na criação de conteúdo como blogs ou arte, e não em comparar com outras pessoas.

5. Incentive a independência: Permita que faça escolhas adequadas à idade e, assuma a responsabilidade por suas escolhas, promovendo confiança e senso de competência.

6. Responsabilidades domésticas: Certifique-se de que tenha suas próprias tarefas e responsabilidades domésticas, entendendo que todos os membros da família têm um papel na casa e que os pais não podem (e não devem) fazer tudo.

Lidar com a pressão no contexto de amizades

7. Reuniões familiares: As reuniões fornecem um espaço seguro para expressar suas preocupações e se sentir ouvido.

8. Qual é a sua opinião sobre isso? Crie momentos para discutir suas opiniões sobre tópicos específicos para mostrar que seu ponto de vista é importante.

9. Resolução de conflitos: Aprender a resolver conflitos por meio de comunicação eficaz, não-violenta e escuta ativa, os ajudará em muitas situações sociais difíceis.

10. Dramatização de situação social: permite simular interações sociais do mundo real em um ambiente seguro, o que pode reduzir a ansiedade e aumentar a confiança quando confrontados com situações semelhantes do mundo real.

11. Habilidades de comunicação: ensinar maneiras eficazes de se comunicar, resolver conflitos e construir relacionamentos interpessoais mais fortes, equipando-os para funcionar em diversos ambientes sociais.

12. Esportes coletivos ou atividades em grupo: incentiva a cooperação e as habilidades sociais, ensina o valor do trabalho em equipe e ajuda a expandir seus círculos sociais.

13. Empatia: Compreender os outros é crucial para construir relacionamentos significativos, pois ajuda a se colocar no lugar do outro, promovendo interações mais compassivas.

14. Resolução de problemas: Ajude a desenvolver habilidades de resolução de problemas e tomada de decisão, pois enfrentando desafios de forma eficaz, ganham confiança em suas habilidades.

 15. Celebrar: Elogie as realizações, os esforços e o progresso, reconhecendo e celebrando.

Lidar com a pressão acadêmica

 16. Aulas de Reforço: Às vezes, pode ser preciso, apoio extra. A atenção personalizada que recebe em aulas de reforço, pode ajudar a identificar dificuldades e abordá-las diretamente.

17. Mindfulness e meditação: praticar a concentração no momento presente, permitindo que tenha uma perspectiva mais clara de pensamentos e sentimentos.

19. Grupos de estudo: Um grupo pode fazer com que os trabalhos escolares pareçam menos assustadores. Fazer parte, fornece uma comunidade de colegas que podem ajudá-lo a entender melhor assuntos complexos.

20. Técnicas de estudo: ensine-lhe técnicas de estudo (gestão do tempo, definição de prioridades, resumo e localização de ideias-chave em um texto).

21. Ensinando Atividades de Definição de Metas/Definição de Metas: Ensine-lhes a importância de definir objetivos (Metas SMART) e as etapas necessárias para alcançá-las, servindo como uma dose de confiança e lembrando-os de suas habilidades.

22. Diário de gratidão: Incentiva a se concentrarem nos aspectos positivos de suas vidas, podendo mudar sua mentalidade e se afastar de pensamentos negativos.

23. Habilidades de resolução de problemas: Técnica do Semáforo (sinal vermelho: identificar meu problema, sinal amarelo: gerar possíveis soluções e avaliar prós e contras, sinal verde: selecionar a melhor opção e colocar em prática.

24. Diário de conquistas: Incentive a registrar e acompanhar, suas próprias realizações.

25. Diário de metas: Incentive a manter um diário dedicado a definir e rastrear metas, promovendo sensação de realização por verificar o seu progresso e, aumentando a autoestima, ao longo do tempo.

26. Quadro de visualização: Prepare um quadro ou parede com suas conquistas (fotos, prêmios, medalhas ou qualquer pequeno triunfo do qual ele possa se orgulhar). Variação: um quadro com todas as coisas que você tem interesse e gosta.

Pratique afirmações positivas: frases que dizemos a nós mesmos, para nos motivar ou questionar pensamentos negativos.

Voluntariado: pode oferecer um senso de propósito e aumentar o nível de confiança.

Melhorar a percepção sobre a imagem corporal

27. Yoga ou Pilates: A atividade física pode melhorar o corpo e a mente, melhorando a flexibilidade, a força física, a respiração e a atenção plena, ajudando a controlar o estresse e se sentir mais centrado.

28. Explore o estilo pessoal: incentive a identificar estilos, cores e roupas que mais gostam.

29. Aulas de nutrição e culinária: Eduque sobre a importância de cuidar do nosso corpo, não só pela imagem, mas para ter uma vida saudável, impactando positivamente em seu bem-estar.

30. Aulas de dança: Ótimo para autoexpressão e positividade corporal. A dança permite a expressão criativa e pode ser uma maneira divertida e estimulante de se exercitar. Também pode ajudar a se sentirem mais confortáveis com seus corpos e melhorar sua autoimagem.

31. Desafios físicos: O esforço físico e disciplina, podem trazer uma sensação de realização, pois são necessários para superar um desafio e, podem ser um impulso significativo para a autoestima.

32. Exercício de conversa interna negativa: Este exercício pode ajudar a se tornarem mais conscientes de sua conversa interna, entender o impacto em suas emoções e ações e aprender a questionar e reformular esses pensamentos:

1. Peça para identificar um pensamento negativo específico, que teve recentemente.

2. Peça que desafie o pensamento, perguntando: Esse pensamento é baseado em fatos ou suposições? O que você diria a um bom amigo que tivesse esse pensamento?

3. Reformule o pensamento: Ajude-o a encontrar um pensamento equilibrado ou positivo.

4. Compare os dois pensamentos e percebam como cada um deles os faz sentir.

33. Explorar pontos fortes. Faça uma lista de todos os seus pontos fortes e como eles podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos e, mudanças de mentalidade.

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