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3 de mai. de 2025

Habilidades Essenciais de Autoajuda

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Cuidar de si mesmo, significa se comprometer com estratégias que proporcionem qualidade em viver. 
Estas habilidades os capacitam a gerenciar tarefas diárias, promovem AUTOESTIMA, CONFIANÇA e SENSO DE REALIZAÇÃO.

- Cuidados Pessoais: escovar os dentes, lavar as mãos, se arrumar, se vestir, cuidar do corpo e da saúde.

- Habilidades sociais: interagir com os outros, entender dicas sociais, construir relacionamentos, compartilhar, revezar e expressar sentimentos.

- Tarefas da Vida Diária: cozinhar, limpar, fazer compras, administrar dinheiro, lidar com as responsabilidades diárias e ser capaz de viver de forma independente.


  • Por que essas habilidades são importantes? 

1. Independência: significa que pode fazer mais por conta própria.

2. Autoestima: constrói confiança e autoestima, encorajando a assumir desafios.

3. Bem-estar geral:  saber como cuidar de si mesmo e lidar com as tarefas do dia a dia.

4. Interação social: abre portas para amizades e oportunidades sociais.


  • Como ensinar habilidades de autoajuda?

1. Repetição e rotina: a consistência é a chave, pois repetindo as tarefas, as habilidades se tornarão uma segunda natureza. Manter um guia visual que divida as etapas para se vestir, por exemplo, pode reduzir a carga cognitiva, tornando a tarefa mais leve.

2. Suportes visuais:  use imagens simples e claras para descrever etapas como: lavar as mãos ou escovar os dentes. Divida a habilidade, em cada etapa necessária e, foque no ensino passo a passo. Apresente rotinas por meio de cronogramas visuais ou histórias sociais, dividindo tarefas, em etapas simples.

3. Elogios e encorajamento: Celebre cada pequena vitória, reforçando a confiança e a motivação. O encorajamento verbal aumenta a confiança e afirma as conquistas.

4. Simulação: Dramatização é como ensaiar para uma peça onde é possível praticar interações sociais e tarefas diárias em um ambiente seguro, permitindo que entenda diferentes cenários e pratique respostas, tornando as interações no mundo real menos assustadoras.

- Demonstre tarefas e ofereça oportunidades para a prática. Forneça ajuda, somente quando precisar e, gradualmente, diminua o suporte oferecido.

- Praticar cumprimentos ou conversas informais, ajuda a se preparar para interações na vida real. Encenar diferentes situações, ajuda a praticar, como iniciar conversas e respostas. Simular atividades como: pedir comida ou fazer compras no supermercado, pode aumentar a confiança. Pratique na mesma ordem e com as mesmas dicas verbais.

- Compreendendo a Linguagem Corporal e Empatia: Use vídeos e dramatizações para explicar dicas de linguagem corporal e empatia. Praticar com colegas ou familiares, também pode melhorar o aprendizado.

- Habilidades de transporte: aprender a navegar usando transporte público ou meios alternativos, pode aumentar a mobilidade e a liberdade.

- Gestão de dinheiro: Use cenários da vida real para praticar: Defina pequenas metas financeiras, compare preços, durante uma ida às compras.

5. Culinária básica e nutrição: Comece com tarefas como lavar vegetais ou fazer um sanduíche e divida, visualmente, cada passo. Envolver a pessoa, na escolha de receitas e no planejamento de refeições, também pode encorajar hábitos saudáveis.


6. Habilidades de funcionamento executivo: são necessárias para planejar com antecedência, dividir uma tarefa, criar uma lista de tarefas, organizar pensamentos, planejar ações, prestar atenção, inibir respostas inapropriadas e autorregular emoções. Por exemplo, considerando o vestir-se:

·         Planejamento (o que vestir, quais itens vão primeiro)

·         Iniciar a tarefa e sequenciar os passos

·         Coordenação bilateral (usar as duas mãos para puxar as calças para cima, abotoar uma camisa)

·         Habilidades motoras grossas e finas (equilíbrio, controle postural, isolamento dos dedos e controle necessário para zíperes/botões). 

·         Concentrar-se na tarefa (manter o foco enquanto se veste, especialmente se houver outras distrações no ambiente) 

·         Memória de trabalho (lembrar os passos e a ordem em que eles precisam ocorrer)

·         Atenção visual (escolher um par de meias de uma gaveta cheia)

 

7. Autodefesa: aprender como e quando fazer perguntas, a quem recorrer para obter ajuda e como dizer não. Aprender a resolver problemas reconhecendo dificuldades e buscando assistência pode ajudar muito a aumentar a autoestima e a independência de uma criança. A independência completa pode não ser possível para todas as crianças, mas pequenos passos em direção ao domínio de qualquer habilidade de vida, podem aumentar o funcionamento independente, trazendo positividade para a rotina.

 

  • Diretrizes etárias para habilidades de autoajuda

2-3 anos

  • Coopera com a ajuda dos pais para se vestir
  • Começa a tirar e a vestir roupas
  • Tenta escovar os dentes (embora ainda não completamente)
  • Tenta lavar o corpo no banho quando instruído a fazê-lo
  • Alimenta-se com talheres
  • Pode guardar alguns pertences pessoais quando solicitado
  • Aprendendo a lavar as mãos corretamente

3-4 anos

  • Veste-se de forma independente
  • Mais independente para tomar banho (pode precisar de ajuda para lavar ou enxaguar o cabelo)
  • Totalmente treinado para usar o penico
  • Aprendendo a pentear o cabelo
  • Pode obter seu próprio lanche se for facilmente acessível
  • Limpa após as refeições (ou seja, lava a louça, joga o lixo fora)

5-6 anos

  • Sabe amarrar sapatos
  • Independente no banho (pode precisar de supervisão sobre a qualidade das tarefas de banho)
  • Pode cuidar de pertences pessoais
  • Pode reunir pertences pessoais quando solicitado
  • Escovar os dentes de forma independente
  • Use o microondas (com supervisão)
  • Siga uma rotina matinal com menos orientação de um adulto

6-7 anos

  • Mais independência para cozinhar, abrir alimentos, etc.
  • Autocontrole (menos necessidade de apoio de adultos na hora de relaxar para dormir, se acalmar)
  • Organizar itens necessários para sair de casa (como ir para a escola, etc.)
  • Segue uma rotina diária com a orientação de um adulto

7-8 anos

  • Mais habilidades com tarefas domésticas
  • Mais independência com o trabalho escolar
  • Maiores habilidades de gerenciamento de tempo
  • Preparando refeições simples
  • Pedindo ajuda quando necessário

9 anos ou mais

  • Gerenciar dinheiro
  • Culinária
  • Escolher de roupas adequadas ao clima ou aos eventos
  • Habilidades de higiene
  • Barbear (se aplicável)
  • Gerenciar ciclos (para mulheres, quando aplicável)
  • Organizar e manter a limpeza dos pertences e do ambiente
  • Primeiros socorros básicos quando ocorre uma lesão ou doença comum
  • Habilidades de resolução de problemas (complexidade com base na idade e nas habilidades)
  • Manter-se seguro pessoalmente
  • Permanecer seguro online
  • Habilidades de enfrentamento para gerenciar emoções
  • Estabelecer e trabalhar em direção a objetivos pessoais

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IDEIAS PODEROSAS para acalmar uma PESSOA ansiosa (para TODAS as idades)

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1. Beba um pouco de água! Embora a água por si só não seja uma cura para a ansiedade, a desidratação certamente pode piorar os sintomas! Mantenha bem hidrato(a)!

2. Faça uma lista da sua rede de apoio com nome e contato.

3. Chá. Um chá quentinho, faz com que o corpo sinta-se aquecido e aconchegante. É como um abraço caloroso, vindo de dentro.

4. Ouça músicas calmas.

5. Use óleos essenciais: são relaxantes e podem acalmar não só o seu filho, mas também você: a lavanda interage com o neurotransmissor GABA para ajudar a acalmar a atividade do cérebro e do sistema nervoso, reduzindo assim a raiva e a agitação.

6. Use afirmações positivas: As afirmações positivas são uma forma inteligente e relaxante de começar e terminar o dia.

7. Dê um abraço em si mesmo: o toque físico libera oxitocina, um hormônio do bem-estar, e reduz o hormônio do estresse no corpo. Peça ao seu filho que aperte o próprio corpo. Quanto mais tempo melhor.

8. Fale: “Abraço de urso”, e vocês, devem parar o que estão fazendo e dar um grande abraço um no outro. Está provado que um abraço de 20 segundos libera oxitocina, hormônio que promove bem-estar.

9. Tranquilize seu filho de que você está ali para ajudá-lo: Em vez de dizer “está tudo bem”, tente dizer: " Eu estou aqui; você está seguro." A ansiedade consegue fazer com que as coisas pareçam piores e mais assustadoras. Essas palavras podem oferecer conforto e segurança quando seu filho estiver fora de controle, especialmente se estiver no auge de uma preocupação.

10. Dê um nome à sua preocupação e converse com ela: esta é uma técnica para personalizar sua preocupação. Dar um nome permite sentir que tem algum controle, diante de uma força invisível dentro de si. Você pode até conversar com sua preocupação: “Pare com isso (nome imaginário), não há espaço para você aqui!”

11. Use a analogia do barco: Os pensamentos chegam às nossas mentes, como barcos chegam num porto movimentado. Pensamentos entram e saem e, com o tempo, assim como num porto, todos vão embora. Portanto, não se concentre demais em pensamentos intrusivos e assustadores. Eles passarão, pois você é o barco e não a onda.

12. Experimente a técnica de visualização: Pinte uma imagem de um lugar calmo em sua mente. Tente imaginar cada pequeno detalhe, considerando incluir os sentidos: Visão, audição, tato, olfato e paladar.

13. Dê um passeio (na natureza): caminhar na natureza, reduz a atividade na parte do cérebro ligada a pensamentos negativos.

14. Manter um Diário: Registrar um evento, livremente por 15 minutos, pode diminuir a ansiedade.

15. Escreva uma carta para seu melhor amigo: Escreva esta carta como se não fosse você quem estivesse estressado ou preocupado, tentando ajudar seu amigo a resolver um problema. A partir desta perspectiva, pode examinar objetivamente a situação preocupante, o que o ajudará a confortar e a permitir-lhe ver o problema de uma nova perspectiva.

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