23 de mar. de 2015

A leveza da rotina

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As coisas mudam. Deixamos de ir tantas vezes no mesmo lugar e começamos a ir tantas vezes em outros. Em meios às mudanças, algumas pessoas permanecem próximas, outras se distanciam um pouco e, ainda, há aquelas que se afastam de vez. Mudei de consultório e consequentemente, a rotina acompanha obedientemente às mudanças. Porém, ainda tenho ido periodicamente à padaria pela manhã, bem como à banca de revistas ao lado. O moço que fica na esquina retribui motivadamente ao meu bom dia, enquanto divide o guarda-chuva com a guardadora de carros daquela rua. A chuva não paralisa as bondades - e que bom. As moças na padaria, fazem artesanalmente os pedidos dos clientes e o café daqueles que ali estão, mantém-se regado à viagens, política, brincadeiras e afeto. O dono da banca de revistas separa àquelas que me interessam e aguarda respeitosamente que eu as folhei e escolha se, e quais decido levar. Gentil, diz que a minha presença é sempre uma satisfação. Chego no trabalho parecendo que estive num spa, de férias. E na verdade, é apenas segunda-feira: o dia que escolhi manter legitimas observações sobre a vida e suas levezas. Pensando bem, há rotinas que só fazem bem, e destas, devemos tirar o melhor proveito.

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21 de mar. de 2015

Dos aprendizados...

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Desde cedo, somos ensinados a separar o que é problema, o que é bom e o que deve ser feito. Esta estratégia facilita a realização das ações, porém, nos afastamos do entendimento e do sentido da integração do todo. Aprendemos a dividir e esquecemos, por vezes, de juntar. Assim, a possibilidade de concretizar os aprendizados em suas relações sociais, de forma saudável, alicerça duas principais atitudes que devem ser integradas em conjunto: Domínio Pessoal e Modelos Mentais.

A primeira refere-se à aprendizagem e reconhecimento do nosso objetivo (o que é importante para mim?), concentrar nossas energias (estou indo aonde quero chegar?), desenvolver paciência e criatividade para lidar com as interferências que surgem.

A segunda, são as ideias nas quais acreditamos, modelam nosso comportamento e influenciam nossa forma de encarar o mundo, semdo importante considerar quais os nossos modelos mentais ativos e estar consciente da importância de aperfeiçoá-los.

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28 de fev. de 2015

Alfabeto particular

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Amor: Ato de doar ao outro o melhor que você tem e sentir que há um retorno.

Beleza: Quando a gente olha para alguém ou algo, e fica encantado.

Coração: Caixinha de dentro mais preciosa que há; cabe até o infinito do mar.

Dor: Sensação de desconforto quando algo está desistindo de continuar.

Equilíbrio: Aquilo que sobra. Aquilo que resta. Aquilo que sustenta.

Felicidade: Quando você decide aproveitar. Não é um lugar.

Gozo: Satisfação do corpo e da alma.

Hábito: Repetição inconsciente, e pode ser bom ou ruim.

Ilusão: Quando alguém brinca, sozinho, de destruir o nosso castelinho de areia.

Juntar: Caber no mesmo espaço, mesmo que seja preciso apertar.

K: Letra. Para usar quando o "c" está cansado de nomear.

Lua: Aviso diário dos céus sobre encantamento e admiração.

Mar: Paraíso formado em gotas. 

Nuvem: algodão celestial, vontade que dá de ir lá, pegar.

Olhar: Registrar o que existe.

Promessa: Dizer algo e saber que há de ser cumprido.

Querer: Vontade que dá quando se deseja muito.

Relembrar: Quando algo precisa voltar a existir, mesmo que seja na fantasia. 

Sincericídio: Dizer a verdade apesar de.

Talvez: dúvida que começa dentro da gente e termina... Talvez não termine.

Urgência: Quando nada mais pode esperar.

Voar: Fechar os olhos. Ir para qualquer lugar sem dar um passo.

Wafer: Biscoito. Sim só isso. Nem tudo precisa ser sério. 

Xadrez: Jogo que representa muita vida real.

Y: Enfeite para nomes comuns que ganham outro ritmo, outra cor.

Zero: Onde tudo começa - do nada até algum lugar.

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