21 de mar. de 2014
Síndrome da Boazinha.
A compulsão
de agradar ainda é um problema de nosso tempo: vivemos um contrato social
em que as pessoas fingem que aceitam os outros, negligenciando a negatividade
que faz parte do ser humano.
Mais comum
entre mulheres por motivos biológicos: elas são mais ligadas à família e aos amigos; o
cérebro delas é preparado para se vincular mais às pessoas. Além disso, ainda
existe um padrão cultural de como a mulher deve se comportar, já que, antes, a
mulher sempre ficava atrás do parceiro. O
desespero e a ilusão de que não vai conseguir ser feliz é tão grande que muitas
mulher aceitam esse comportamento.
A dificuldade de dizer não, nesses casos, está ligada ainda à baixa
autoestima e ao medo de não ser aceito pelos outros ou de passar a impressão de
que age com má vontade diante das demandas alheias.
- Quem diz não é muito julgado, por isso, tanta gente vai se sobrecarregando até sofrer uma estafa ou um transtorno de ansiedade generalizado.
- Reflexão a respeito
do próprio comportamento: já tem meio caminho andando quem sabe que tem
problemas com isso.
- Observar se a
postura do parceiro, dos amigos ou da família não estimula a pessoa a agir
sempre assim.
- Geralmente, a pessoa não está bem sintonizada com suas próprias
necessidades. “Ela só sabe dizer ‘não’ para si mesma.
5 de mar. de 2014
É possível ser feliz sozinho?
Desde pequenas, a maioria das mulheres exercita a feminilidade brincando de bonecas, vestindo roupas e sapatos das mães e sendo princesas ou fadas a espera de um “príncipe encantado”. 
Quando a pressão social ou familiar é muito intensa e o indivíduo não dispõe de mecanismos para reagir, há uma forte tendência de envolvimento com pessoas com as quais não se identificam porque projetam a felicidade que querem ter no outro, de forma impulsiva. 
O saudável é que as pessoas se proponham a investir no que realmente querem com respeito à fase pela qual estão passando. Assim, afirmo: claro que é possível ser feliz sozinho, assim como é possível ser feliz ao lado de alguém, desde que as prioridades sejam conscientes e equilibradas.
3 de mar. de 2014
O analista [não] fala?
Sou do tipo que fala e cala quando
é preciso. Acredito que há questões de estilo pessoal e profissional. Falo, escuto e também me divirto com
meus pacientes. Afirmo ainda que, não apenas as
teorias, mas a personalidade do profissional irá contribuir fortemente para o
processo, e acredito que a identificação com o profissional, continua sendo a
condição para permanência no processo.
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