16 de fev. de 2014

Como perceber um episódio depressivo?

Nenhum comentário :


De acordo com o DSM IV (Manual para Diagnóstico e Estatística das Doenças Mentais), os critérios para o diagnóstico de um episódio depressivo incluem cinco ou mais dos sintomas que seguem, pelo tempo mínimo de duas semanas, sendo necessário que, pelo menos um dos sintomas seja “humor depressivo” ou “perda de interesses” nas atividades:

- Humor depressivo na maior parte do dia (relatado ou observado por outros). Em crianças ou adolescentes, o humor pode ser irritável;
- Diminuição acentuada de interesse em todas ou quase todas as atividades, na maior parte do tempo;
- Perda ou ganho significativo de peso;
- Insônia ou hipersonia quase diariamente;
- Agitação ou retardo psicomotor observável;
- Perda de energia, quase todos os dias;
- Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva inapropriada;
- Diminuição da concentração ou dificuldade de tomar decisões;
- Ideias de suicídio.

IMPORTANTE:
Todo diagnóstico deve ser feito por um profissional especializado.

Cuide-se!

Leia mais

15 de fev. de 2014

Sobre a doença de Alzheimer

Nenhum comentário :


1. Doença de Alzheimer ou DA é a principal causa de demência na população idosa.

2. Principais fatores de risco: idade, história familiar, traumatismo crânio-encefálico, depressão, diabetes mellitus, infarto no miocárdio com perda da consciência, tabagismo.

3. Fatores protetores: escolaridade elevada, atividade física regular, atividade mental constante e diversificada, consumo de peixe (rico em ácidos graxos ômega 3).

4. Primeiros sintomas: comprometimento da memória episódica (fatos cotidianos, compromissos, recados, atividades profissionais), desorientação espacial e dificuldade para encontrar palavras.

5. Para obter mais informações:
- Associação Brasileira de Alzheimer (www.abraz.org.br)
- Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (www.sbgg.org.br)
- Academia Brasileira de Neurologia (www.abneuro.org)
- Associação Brasileira de Psiquiatria (www.abpbrasil.org.br)

Leia mais

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): isso é coisa de adulto?

Nenhum comentário :


O TOC é caracterizado pela necessidade de realizar rituais de forma compulsiva, com o objetivo de aliviar a ansiedade provocada por pensamentos obsessivos. Pesquisas na área têm apresentado que, 1% das crianças e 4% dos adolescentes são acometidos do transtorno, isso sem considerar aqueles casos que são identificados tardiamente ou subestimados pelo desconhecimento, dificuldade em aceitar o quadro, ou comorbidades psiquiátricas (doenças associadas).

As causas do TOC estão embasadas em aspectos genético-ambientais, neurobiológicos e cognitivo comportamentais, resultando, na maior parte das vezes, da interação destes aspectos.

O indivíduo sofre porque reconhece que as obsessões ou compulsões são excessivas e irracionais, mas é atormentado por uma descarga de ansiedade se não obedecer aos rituais, acarretando um grau de sofrimento a si próprio e aos demais, além de prejuízo à vida familiar e social.

No tratamento deste transtorno em crianças e adolescentes, a psicoterapia deve ser a primeira opção e em casos mais graves, medicações deverão ser introduzidas em dosagens iniciais baixas.

Leia mais