15 de fev. de 2014

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): isso é coisa de adulto?

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O TOC é caracterizado pela necessidade de realizar rituais de forma compulsiva, com o objetivo de aliviar a ansiedade provocada por pensamentos obsessivos. Pesquisas na área têm apresentado que, 1% das crianças e 4% dos adolescentes são acometidos do transtorno, isso sem considerar aqueles casos que são identificados tardiamente ou subestimados pelo desconhecimento, dificuldade em aceitar o quadro, ou comorbidades psiquiátricas (doenças associadas).

As causas do TOC estão embasadas em aspectos genético-ambientais, neurobiológicos e cognitivo comportamentais, resultando, na maior parte das vezes, da interação destes aspectos.

O indivíduo sofre porque reconhece que as obsessões ou compulsões são excessivas e irracionais, mas é atormentado por uma descarga de ansiedade se não obedecer aos rituais, acarretando um grau de sofrimento a si próprio e aos demais, além de prejuízo à vida familiar e social.

No tratamento deste transtorno em crianças e adolescentes, a psicoterapia deve ser a primeira opção e em casos mais graves, medicações deverão ser introduzidas em dosagens iniciais baixas.

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