7 de mar. de 2013
Dia Internacional da... Superação. Ops...Mulher!
Não somos seres de outro planeta, mas deste mesmo, em que você que me lê, está vivendo. Feitas da mesma matéria que outro indivíduo humano, mas cobradas exorbitantemente e cheias de história para contar. Claro, todos tem, mesmo não sendo mulheres, mas a nossa história é longa, é complexa e repleta de lutas e superação. Não defendo a perfeição ou certeza de que somos o belo sexo, ou outra frase feita que passeia por aí, mas... &*@#$% (leia-se uma palavra que te choque) Caramba, nós temos múltiplas funções: mulher, filha, mãe, pai, donas da casa e "de casa", profissionais externas, acha tudo, orientadoras diante de situações difíceis, acalentadoras, e tantas outras... Podem pensar aí!
O fato é que foram funções/papéis introduzidos culturalmente, familiarmente, socialmente e acabamos fantasiando que podemos tudo ao mesmo tempo. Não acho que devemos, não me interesso em saber tudo e poder tudo. Só quero ser respeitada, acho que é isso. É só isso? É meninos que leem, apenas isso? Agora, vamos combinar, é preciso toda uma manutenção e isso requer carinho, atenção, mãos dadas "vez em sempre" e jamais ser traída em qualquer das dimensões humanas. Óbvio que existem outros aspectos que nos encantam, mas são apenas meios para se chegar a um certo fim. Resumindo, voltamos ao início: respeito e só!
Eu sou mulher, sou suspeita... Não, na verdade eu sou quem deixa feita a arte de seguir além.
Além do que é dito, além do que for visto como impossível...
Deus não só sabia o que estava fazendo, ele tinha certeza absoluta e sureal.
Feliz nosso dia, e sim que seja percebível!
Amém!
2 de mar. de 2013
O ser humano move-se internamente de acordo suas placas tectônicas.
E na análise, investigamos a possibilidade de algum terremoto interno.
1 de mar. de 2013
Discurso (im) perfeito
O diálogo
dele era todo pronto, pouco espaço para a respiração, tudo devidamente decorado
para não chocar, ou para impressionar mesmo. Queria saber quanto tempo ficaria,
quanto tempo levaria. Só que não. Não é assim que funciona o processo.
Precisava resolver rápido e precisava de alguém para colocar a responsabilidade
da decisão: “eu consigo resolver, mas me disseram que seria legal se eu viesse,
então eu vim”. Ele veio sim, e precisávamos descobrir o porquê, pois em seu
discurso perfeito não havia nada que o incomodasse tanto, ou impedisse de
dormir tranquilo à noite. Foi aí que houve um ato falho ou muito assertivo para
a análise: “eu tenho medo de... Quer dizer, eu não tenho medo de nada, medo não, não mesmo”.
“Será?”
Foi a única palavra que ele ouviu antes de disseminar um novo discurso, que
incluía ser fraco, insuficiente e instável e, por isso, vestia-se no papel de
homem perfeito, ao menos nas palavras; não tinha alguém ao lado porque não
queria demonstrar a inconstância quem também não sabia como lidar.
Fizemos
do espaço e tempo disponíveis uma ponte para a realidade, pois o que ele estava
vivendo era algo imaginário e inseguro, precisava ser ele mesmo, aceitar-se em
si, perfeitamente imperfeito, no ato e no discurso.
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