14 de jun. de 2017

Livro Infantil: Pelos Poderes de Shirra

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| R$ 35,00 |

Este livro nasceu de uma inspiração pessoal da minha infância. Gostava de assistir aquela heroína que segurava uma espada e dizia em alto e bom som: eu sou Shirraaa! Ali, desperta a um misto de empoderamento e encantamento que dura até hoje e, assim, decidi permitir nascer o meu primeiro livro infantil. Está lindo e colorido. Cheios de boas mensagens e imagens. Vem conhecer mais!

“Pelos Poderes de Shirra” conta sobre uma garotinha e sua maneira de lidar com o mundo. A história acontece, na maior parte do tempo, no ambiente escolar, onde a Shirra compartilha gentileza e imaginação, junto de seus amigos Liz e Guto. A professora valoriza e fortalece, naturalmente, as boas atitudes das crianças. Assim, Shirra vem nos pegar pela mão - pequenos e grandes - e conduzir às infinitas possibilidades infantis, lembrando que há sempre um grande herói ou heroína, dentro de cada um de nós.

✓ Pode ser utilizado no consultório ou escola, como ferramenta para trabalhar a autoestima, autorização das habilidades individuais, bem como estimular atitudes de gentileza.


✓ Também com adultos, como dose de imaginação necessária para produzir mudanças; é preciso sonhar e, muitas vezes, embotamos este percurso.

Adquira o seu!

Editora Penalux.

Ilustrações de Roger Cartoon.

Mayara Almeida
Autora - Psicóloga e Escritora
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5 de jun. de 2017

A história do "bubu" encantado

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A infância é este lugar de afetos, e interações com pessoas e objetos de forma importante, para ajudar a criança, diante das aprendizagens e passagens entre as fases de desenvolvimento. Paninhos, chupetas, ursinhos, podem funcionar, por vezes, como objetos transicionais, com esta função de ajuste e acolhimento necessários mais intensamente, para algumas crianças. Enquanto profissionais, temos a função de caminhar junto para apoiar e fortalecer a personalidade diante das mudanças necessárias. Criar histórias junto com a criança, torna possível passar pelo caminho assustador, sentir os medos e enfim, poder falar ou demonstrar sobre o que nem sempre é confortável. 

Abaixo, criação minha (negrito) e de uma criança de 3 anos (vermelho) que estava passando por um processo de despedida do "bubu" (chupeta). A imaginação livre foi a condutora principal: eu iniciei, a criança continuou e quando ele parava, eu incentivava: "o que mais?" ou "e aí?", até que ela resolveu silenciar e eu finalizei.

Vem ler e se inspirar, caso algum pequeno precise de uma historinha!



A história do "bubu" encantado

Era uma vez um bubu encantado, que vivia no mundo dos bubus. Só ele era encantado porque tinha o poder de se transformar em tudo aquilo que o seu dono quisesse. Certo dia, alguém compro-o no supermercado e levou para casa. Sem saber que era encantado, desejou ser um... astro de papel. A magia era tão forte, mais tão forte que, logo apareceu o seu desejo. O bubu era quadrado, mas ao se transformar ficou transparente. E ele se transformou em uma princesa. E princesas não usam bubu. Aí ele virou um lápis encantado e tava muito bravo, pois já não era um bubu. Ficou de transformando em várias... coisas, estava descontrolado e então, sumiu.

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2 de jun. de 2017

O “Lugar” dos pais no atendimento infantil

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Os estudos sobre atendimento infantil podem ser reconhecidos desde Freud, seguido por Anna Freud, Melanie Klein, Françoise Dolto, Maud Mannoni e demais autores da contemporaneidade. Mas onde devem estar os pais durante um processo? Em que cena devem aparecer ou como fazer funcionar esta relação? Aqui, vamos considerar e integrar aos pais, a família, responsáveis e/ou evolvidos diretamente com o cuidado psíquico da criança.

Acredito pela prática vivenciada, que é preciso um período de preparação tanto para os pais, quanto para a criança, pois esta, nem sempre contribui com o processo, sem antes perceber que pode confiar e estabelecer um vínculo que foi/é aceito e respeitado pelos pais. Nesta linha de pensamento, o atendimento infantil é um discurso de partes, e todos têm o seu lugar: profissional, criança e pais. 

Observo que existem profissionais que preferem não receber os pais, nem mesmo esporadicamente. Entretanto, é preciso reconhecer que estes têm a necessidade de falar com o psicoterapeuta do filho, já que estão implicados nos sintomas, mesmo que nem sempre reconheçam e assim, é nossa função profissional, também abrir espaços para que os pais ousem falar e revelar o inconsciente. É importante sublinhar a importância da escuta dos pais, embora estes peçam orientações e até seja benéfico apresentar sugestões, mas consciente de que este não é o objetivo principal.

Diante daqueles que solicitam ajuda para uma criança, estamos também diante da problemática própria dos mesmos. A maneira como a criança é esperada antes do seu nascimento, o que vai representar para a família em função da história de cada um, vai chocar-se com as projeções inconsistentes de todos os evolvidos - registro o valor revelador dos fantasmas e projeções dos pais, remontando a até três gerações, de acordo com Dolto.

Para exemplificar, trago um trecho de uma experiência, que ilustra situação semelhante: “No dia e hora reservados para o atendimento da criança - haviam acontecido apenas dois encontros - quem estava lá era outra integrante da família, apresentando o discurso: ‘preciso muito falar com você’. Recebi porque, certamente, algum sintoma poderia ser revelado e logo descobri que a criança só soube que não viria à sessão, próximo ao horário habitual. Fiz a escuta e, ao final, combinei que seria possível conversar novamente, mas com aviso prévio, para não comprometer a sessão e o combinado de que antes de conversar com alguém da família, eu e a criança, precisaríamos saber e autorizar. Este fato foi um obstáculo importante para o andamento do processo, pois a criança não gostou de ter seu horário substituído, e rejeitou o tratamento por um período significativo, até que novamente costuramos a confiança e os limites dos familiares. Outro fato importante neste caso, foi que a familiar atendida, que queria, talvez, me aprovar, tornou-se uma incentivadora do processo, motivando a criança a não interrompê-lo”.

Algo a refletir é sobre o discurso utilizado diante dos pais, informando que “precisam de psicoterapia por causa do filho”. Esta fala comunica um incentivo à dependência, pois são os pais que têm de assumir a sua vida e responsabilizar-se pelas dificuldades subjetivas em seu próprio nome. 

Assim, ao receber os pais ou familiares para uma entrevista, devemos ouvir o que eles têm a dizer, tentando também relacionar com o tratamento do filho, e assim, ajudá-los a redimensionar as dificuldades da criança e a reconhecer a possibilidade de ressignificar os próprios problemas. Se os pais estão implicados no sintoma do filho precisamos, então, ajudá-los a começar um certo questionamento de suas dificuldades e reconhecer que estarão sempre presentes através do discurso da criança. Sim, os pais tem um lugar no processo de psicoterapia infantil e precisam ser/se sentir bem-vindos.

Quem são essas crianças, razidas pelos pais ao consultório? E quem são esses pais, em sua maioria mães, que trazem as crianças como problemas?

Trazer a criança ao  analista infantil, muitas vezes, desperta o sentimento de impotência por precisar contar com um terceiro para intervir na relação familiar.

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27 de mai. de 2017

Livro Digital - Contos de Fadas e a Construção da Identidade Infantil

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Os Contos de Fadas têm facilitado, à gerações, o desenvolvimento emocional de crianças ao redor do mundo. A segurança de estarem, de alguma forma, dentro de um livro, o fato dos personagens viverem em terras distantes e o conhecido final feliz, trazem a segurança necessária para que se entreguem às emoções e elaborem seus próprios conflitos. 

Neste livro digital, compartilho um estudo sobre os contos de fadas e a construção da identidade infantil. Uma pesquisa com teoria, sequência das atividades e reflexões pertinentes, para informar e inspirar a prática.

Publico alvo: Profissionais que atuam com crianças, literatura, leitura ou escrita e, ainda, adultos interessados na temática.

Formato: Ebook | PDF - 79 páginas


Valor: R$ 40,00

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Email: mayarapsicologia@hotmail.com
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Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938
www.mayaralmeida.com.br

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