27 de set. de 2013

Fobia ou Ansiedade Social

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Segundo a Organização Mundial de Saúde, é grande o número de pessoas com sintomas de “fobia social” ou “ansiedade social”: medo intenso e irracional de situações sociais diversas, acarretando “prejuízos” afetivos e/ou profissionais. A sociedade cobra do indivíduo que ele seja “capaz” perante os outros, melhor perante os outros e, isso pode acarretar uma exigência superior aos limites de muitas pessoas. Assim, qualquer situação que sinalize estar diante de outros que apresenta uma espécie de desacordo com os próprios sentimentos, uma vergonha de si mesmo, por não sentir-se pronto para agradar conforme as regras sociais sugerem.

Sim, para este quadro faz-se necessário tratamento, pois pode ainda, desencadear outras comorbidades/ problemas associados.
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8 de set. de 2013

Impulsivamente amorosa...

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Era um dia de sol, ao menos lá fora. Céu aberto. Dentro dela, coração fechado e a vivência constante da culpa, consequência direta da impulsividade; vestida numa armadura interior, e defesas prontas à espera de qualquer adversidade. Alta arrogância, pois não acreditava convictamente que era amada ou estaria segura. Baixo limiar de frustração. Antes que ele pensasse em querer, ela já estava lá, composta por ideia inconsciente de poder para mudar tudo ao seu redor, muitas vezes, sem filtro do que deve ser preservado; neste caso, ela mesma.

Nascida de um amor frágil, tardio, necessitava de estimulação para que este se desenvolvesse, caso contrário, ela seria sempre imatura para o amor.

Estava erroneamente habituando-se que a única responsabilidade era cumprir os deveres econômicos e sociais, deixando para depois (leia-se para nunca) toda a parte emocional sobre as pessoas ao seu redor.

Havia um querer com pretensão forte de dar certo, mas fazendo de um jeito meio incerto, que corrompia as tentativas e deixava cicatrizes em via dupla... Toda impulsividade está relacionada com uma ansiedade de querer ser, antes mesmo que seja. Desejo inconsciente de prepara-se e ao mesmo tempo proteger-se do para o futuro.

Códigos não traduzem o amor e, portanto, ela só estará bem quando decidir descodificar aqueles que lhe querem bem. Incluindo a si mesma. Querer-se bem, tão bem quanto imagina o querer para os outros. Descobrir-se primeiro e depois, só depois, expor sua estima, apenas quando estiver cuidada dos embaraços internos que causam dores.

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24 de ago. de 2013

Acredite: eles também amam.

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Por: Mayara Almeida e Ju Fuzeto [http://umlugaraosolpertodovento.blogspot.com.br/]


          Tentando escrever sobre o gênero masculino... E não pareceu tão fácil quanto a ideia de começar. A gente se pergunta o tempo todo: O que eles sentem? Será que são capazes de sentir? Claro que eles sentem. O que mais vejo é homem sentindo vontade de tomar cerveja, desejando que o time do coração ganhe um campeonato e blábláblá.
       E o pensamento divaga. As ideias parecem rivais e não chegam a conclusões de qualidade. Eles amam? Sim, eles amam. Mas como não consigo ver? Talvez porque o amor tenha ficado flutuando na cerveja do parágrafo anterior e não havia ninguém que o salvasse. Amor? Eles preferem a ressaca da falta de sentimento, engolem amores num gole, afogam paixões ainda no gargalo.
         Nenhum livro de etiqueta ensina como agir diante deles; é na sorte então? Não há garantias de felicidade, é efervescente, líquido... Diferença irredutível entre nós. São todos iguais? Mas, o fulano do apartamento 115 parece tão romântico, adora beijar a namorada no elevador, dizem que ele já fez até serenata.
         Será que existe um pergaminho secreto que guarda o desejo de cada um? Talvez eles só queiram ser plural, possibilidades. Encontrar um espaço confortável diante do deslocamento natural que foi produzido pelas mulheres.
       Será que nós mulheres somos culpadas por esse desconforto masculino em torno desse espaço confortável, chamado sentimento? Talvez seja apenas necessário um acordo ou dois, para manter em solidez o sentimento.

         A verdade é uma só: os homens também amam. Principalmente aqueles agraciados pela divindade do sentir, que preferem colo e devem ser cuidados com todo amor, por nós.

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