14 de dez. de 2015

A favor de alguns "baratos".

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Não defendo a legalização das drogas pois conheço a capacidade negativa que têm e a desordem que podem causar. Conheço profissionalmente, pelas experiencias no consultório e também por acompanhar desastres com pessoas próximas.

O uso inicial é para relaxar, aliviar a vida e diminuir a ansiedade daquilo que ainda não pode ser. E funciona tão bem que convida à repetições desenfreadas, podendo despertar as fragilidades que, não percebemos, mas estão ali, adormecidas. Não sabemos antes, se afetará a cognição, a emoção, o corpo.

Há quem faça uso recreativo e justifique um bom incentivo à criatividade. Mas como? O uso contínuo desconstrói as possibilidades de inventar algo possível, aproximando déficit de atenção, paranóia e poder desgovernado para o dia-a-dia de um corpo/mente que não suporta essa montanha-russa de emoções.

Desejosos de um gozo maior - e quem não é? - usam a droga como vontade de potência. Porém, para o mesmo fim, recomendo poesia, música e escrita. É um barato!

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