29 de ago. de 2015

Tchau Chupeta

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Por volta dos 3 anos de idade, a criança já consegue compreender regras e fazer combinados, assim este seria uma bom momento para preparar a retirada da chupeta. Afinal, com esta idade, a criança não é mais um bebê e, o usual, é associar a chupeta com um "bebezinho". 

Além de causar danos orais à criança, como confirmam os dentistas e esteticistas, a dependência à chupeta pode levá-la a ter dificuldades para crescer e enfrentar escolhas, pois estará agarrada a um aparato bem infantilizado.

A crianca se apega porque a sucção traz um conforto muito grande, lembrando inclusive a mamada no peito, mas que precisa ter tempo para deixar de ser objeto de apego.

Sugestões para dar tchau à chupeta: 

✔ Identifique os sinais de que seu filho está pronto para largar a chupeta e aproveite o momento. Durante um resfriado, é comum que a criança rejeite a chupeta, pois precisa respirar pela boca por causa do nariz entupido. Se isso acontecer, tire as chupetas de vista e espere, não dê imediatamente. Pode ser que ele largue o hábito naturalmente;

✔ Reforce a ideia de que crianças crescidas não usam chupeta;

✔ Faça um cartaz, coloque num local visível e junto com a criança, combine um prazo para largar a chupeta. Todos os dias vocês devem marcar o dia vivenciado e que se aproxima do grande momento, onde poderá haver uma super comemoração.  
✔ Se fizer uma troca com a criança, prefira brincadeiras, passeios, ou brinquedos educativos. Jamais troque a chupeta por comida;

✔ Invista na rotina da hora de dormir: anuncie uma mudança (um ursinho, a mudança do berço para a cama, um novo hábito, como contar histórias) e explique que na nova rotina - de criança grande - não há espaço para a chupeta. O entusiasmo com a novidade pode ajudar.

Nos casos em que há grandes dificuldades em passar por este momento (o que pode acontecer, pois há que se respeitar a personalidade de cada criança) pode haver uma dificuldade para sair do lugar infantil ou talvez os pais estejam infantilizando demais. Situações assim, precisam de orientação profissional, para ajudar a família a dar conta de incentivar a criança a ultrapassar essa fase.

Psicóloga Mayara Almeida 
CRP 13/5938

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