30 de jan. de 2015
Violência contra a mulher
O comportamento agressivo ou violento, seja ele, da forma mais mascarada ou concreta, afeta a vida do indivíduo em todos os aspectos, podendo, certamente gerar: um sentido obscuro de culpa, acreditando que a situação foi gerada pela própria vítima agredida; dificuldades afetivas, ou privações emocionais: medo de não ser reconhecido, não ser amado, de não ter ou ser o suficiente e medo de perder. A violência contra a mulher poderá desenvolver um estado crônico de terror, que, paradoxalmente, faz cair em um estado de submissão e possível deprimência grave.
É importante esclarecer que: assumir a condição de vítima pode ser paralisante
para sair desta situação. Com esta nomeação: “vítima”, a mulher depende de
outro; porém, quando a mulher é referida como “estando em situação de
violência”, ela está em outra condição, ou seja, ela acessa um lugar de
passagem, pois é um sujeito na situação, e não um objeto. O fato de “estar” em
uma situação, oferece a possibilidade da mudança, mobilidade subjetiva que
compõe esta condição. Posteriormente, é muito importante procurar ajuda, deixar
que alguém saiba e possa ajudar na resolução da situação que causa sofrimento e
desconforto individual e/ou social, para que a mulher possa, então, tomar
consciência de seus recursos psíquicos, e desvincular-se do homem; pois só assim
é possível deixá-lo, e escolher seu próprio caminho.
Assim, o tratamento psicológico para reaprender a lidar com a realidade é extremamente necessário.
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