22 de jan. de 2015

Depressão Infantil

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Há 9 anos atrás, quando eu ainda era estudante, fiz um trabalho junto com outros colegas, sobre Depressão infantil: uma incidência enorme e que perdura até hoje, lastimavelmente. Na verdade,  sabe-se que os casos são até mais antigos, mas trago este tempo em número para alertar sobre esta realidade que, muitas vezes, desenfreadamente, negamos.

A depressão em crianças existe sim e, como outros transtornos mentais, pode ser acionada por qualquer experiência frustrante que a criança tenha enfrentado, como separação dos pais, morte de um parente, bullying na escola, abandono, abusos físicos ou psicológicos e alterações no padrão de vida. Além disto, o estilo de vida que levamos pode favorecer a manifestação da doença, bem como, fatores genéticos exercerem influência: quando há episódios de depressão na família, a probabilidade de a criança desenvolver algum transtorno mental aumenta.

Enquanto o adulto sofre com alteração de humor, falta de prazer em viver, de executar as tarefas, recolhimento, alterações de sono e de apetite, nas crianças, é mais comum o quadro de irritabilidade, agitação, explosões de raiva, agressividade, tristeza, sensação de culpa e melancolia.

Busque entender o contexto do seu filho, observando a duração dos sentimentos (mais de um mês já é preocupante), a intensidade e de que maneira eles estão afetando a vida da criança. E jamais, compartilhe o estigma de que a depressão é “frescura”, “fase” ou “doença de louco”. Porque definitivamente, não é. Palavra de quem acompanha diariamente casos e situações neste contexto.

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