4 de set. de 2016
Homoafetividade: como fica a cabeça das crianças?
Um dos grandes debates atuais, aborda a constituição do que chamamos de novas organizações familiares, discutido sobre a forma de ligação afetiva entre sujeitos: famílias adotivas, casais com e sem filhos, casais homoafetivos, produções independentes, barriga de aluguel, embriões congelados e, ainda, sabe-se lá, a clonagem. Na verdade, muitas destas organizações familiares sempre existiram. Porém, os protagonistas dessas vivências passaram a provocar visibilidade, e a partir daí, surgiram questões que movimentaram as relações sociais.
Há dificuldades sobre aceitar o relacionamento de pessoas do mesmo sexo e o argumento mais disseminado é "o bem da criança". Em termos da saúde mental, uma criança deve ser criada por adultos que desempenhem funções parentais, as quais chamamos de materna e paterna, promovendo a constituição psíquica do sujeito e facilitando os seus laços sociais.
Há dificuldades sobre aceitar o relacionamento de pessoas do mesmo sexo e o argumento mais disseminado é "o bem da criança". Em termos da saúde mental, uma criança deve ser criada por adultos que desempenhem funções parentais, as quais chamamos de materna e paterna, promovendo a constituição psíquica do sujeito e facilitando os seus laços sociais.

Além disso, podemos refletir: o gênero de quem cuida da criança não determina benefícios e foi a partir de modelos de famílias tradicionais, que surgiram na sociedade comportamentos anti-sociais, desvios de conduta, marginalidade, perversões, drogas, enfim, as mais diversas formas de sofrimento psíquico. E como bem pontua a psicanalista Vera Iaconeli, “A heterossexualidade nunca foi vacina contra as psicopatias”.
Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938
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