5 de ago. de 2011

Para o amor...

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Ah, cadê você amor? Que me disse um dia que viria, me deu foi um banho de água fria e com frio é mais difícil te esperar. Não gostei amor. Essa brincadeira é tão sem graça, você se esconde e acha graça enquanto eu conto, conto e, de graça. Cadê você meu artigo de luxo, bibelô da prateleira tão igual na hora inteira que eu sempre ia te buscar. Agora, faz birra, some e não tenho notícias... Ando tão sem ti pra mim. Vê se pode. Você faz falta em mim, virou sementinha de algodão, evapora fácil, com qualquer vento ou ação. Mas sabe amor, tua estratégia não é de toda mal, algo aqui vem sendo refletido por causa dessa ausência inconseqüente, tua ausência, amor adolescente: mais do que nunca, tenho ouvido a mim. E por isso, vou te achar só pra te dizer umas verdades e depois... Depois eu vou te guardar de novo, sem tanto espaço pra libertinagem.

Despeço-me, com a certeza de que vou te encontrar: debaixo da cama, dentro do peito, em qualquer lugar; ou ainda no espaço apertado de um certo abraço...

[Mayara Almeida]

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