19 de dez. de 2010

Humanos clandestinos.

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Quando crianças, acreditávamos mais em finais felizes. Comelávamos as nossas histórias com 'era uma vez'; isso porque lemos e aprendemos que todo 'era uma vez', reserva um 'foram felizes para sempre'.
O fato é que nós crescemos e saímos por aí disseminando um sentido confuso do 'era uma vez'. Ficamos esperando ser feliz no final, apenas no final, como nas fábulas infantis; e perdemos o instante, o agora, o enquanto isso não vem, perdemos a felicidade.
Querida Clarisse L., mil perdões, sabes o quanto te considero, mas a felicidade não é clandestina não, nós humanos é que somos.

[Mayara Almeida]

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