3 de out. de 2011

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Eu poderia ter certeza do final, se o futuro conversasse comigo e me dissesse o que aconteceria ao chegar lá. Eu poderia ir até onde o mundo permitisse, se você me dissesse que vale a pena. Mas não dá pra saber. Eu nunca tive um sinal de que as coisas seriam resistentes, mas segui. E sigo, lembrando da sua carinha de sono, dos seus olhos azuis que às vezes ficavam verdes, da sua mania de me fazer surpresas, ficando escondido, e do sorriso lindo que você soltava ao vento e eu roubava pra mim. Eu me lembro até do que ainda não aconteceu, porque sei que você se encaixa perfeitamente no meu abraço.
O que sinto é falta, uma lembrança forte da sua presença e, uma negação humana de não querer acostumar-se com o silêncio e com a distância de nós dois. Tenho mantido o lado esquerdo do peito em silêncio, para que se recomponha de forma tranquila. Buscando um momento de pausa para respiração.

[Mayara Almeida]

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