12 de dez. de 2010

Consciência incômoda de mim.

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Surge em mim uma consciência incômoda. Aprendo e mais nada sei. Quanto tempo se leva para aprender e pronto? Nada mais a saber. Ah, este tempo não existe. Para isso talvez o tempo haja de parar, porque é assim a vida de quem acredita ter aprendido tudo, parado no tempo, o tempo parado em si. Sem graça. Me deixa então sem saber demais, aprendendo o quanto posso, me incomodando por não saber de tudo, mas sem incomodar a ninguém. Depois de tudo que li, me reconheço limitada, para tudo e ao mesmo tempo para nada. Estou buscando o meu caminho e só quero fazer as melhores escolhas. Nem sempre faço. Muitas vezes não faço, mas estou certa de que isso não importa, escolho, e isso já é inacreditável, busco o que desejo ser. E talvez eu não descubra nenhuma verdade absoluta sobre mim. Como o aprendizado, não tenho fim. Sou perfeitamente imperfeita, mas as estrelas não esqueceram de me iluminar. E desta consciência incômoda surgem estas palavras que começaram sem querer, e no fim, encantaram você. Tudo resultado inexplicável da luz que habita em mim.

[Mayara Almeida]

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