6 de jul. de 2016
O afeto e um distanciamento inconsciente
Ônibus não-lotado. Alguns pares de cadeiras vazias. Algumas pessoas em assentos sozinhas. Onde você escolhe sentar? Do lado de alguém ou numa cadeira do par vazio?
Na maior parte das vezes, nós - e sim, eu me incluo - escolhemos sentar sozinhos, cadeira vazia ao lado e, não é incomum, ainda desejarmos que ninguém escolha ocupar aquele outro lugar.
Apesar de sermos gerados por pessoas, convivermos com pessoas e basicamente, existirmos para interação com pessoas, passamos muito tempo ao lado de coisas, "interagindo" com objetos, afastando a afetividade humana do nosso dia-a-dia.
É saudável estarmos atentos à este afastamento, por vezes, inconsciente e que nos distancia da "substância" mais essencial da vida: o afeto.
Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938
29 de jun. de 2016
Sobre a descoberta da sexualidade na infância
"Ela (6 anos) se trancou no quarto e estava mexendo lá" - relatou a mãe.
É importante observar como estavam as emoções da criança, antes e depois da atitude: ansiosa, com medo, agitada? Observe e busque conversar sem gritar ou castigar, afinal, ela está descobrindo seu próprio corpo (algo natural) e precisa ser orientada adequadamente.
Se a atitude for excessiva você pode combinar: “todas as vezes que sentir vontade de mexer no pintinho ou na pepeca, me fale e eu vou te ajudar a lembrar de alguma coisa divertida para fazer”.
Se a atitude for excessiva você pode combinar: “todas as vezes que sentir vontade de mexer no pintinho ou na pepeca, me fale e eu vou te ajudar a lembrar de alguma coisa divertida para fazer”.
Se é um fato que acontece em público, você pode chamar a criança e lembrar da importância da intimidade preservada, que a atitude não deve ser realizada na frente de outras pessoas.
1- Crianças descobrem a sexualidade de várias maneiras e em idades diferentes (de zero a 6 anos, em média). Antes dos 6 anos pode parecer estranho, mas não é incomum.
2- Crianças pequenas podem descobrir sensações diferentes, sob um assento, brinquedo ou outro objeto. As meninas podem ainda apertar o órgão usando os músculos da perna.
3- Apesar do nome “masturbação”, na infância essa prática não tem a conotação erótica que tem na adolescência e vida adulta. Para as crianças, é simplesmente como sentir cócegas, sem qualquer ligação com fantasias sexuais.
4 - Pode ser um recurso que a criança usa, quando está em um local especialmente estressante e/ou para bloquear estímulos externos que ela sente como pesados demais para si mesma.
5 - A sua reação deve ajudar a desenvolver uma atitude de aceitação em relação a si mesma e ao próprio corpo, portanto, jamais usar “tire a mão daí!!” ou “isso é muito feio". Busque ajuda profissional para uma intervenção adequada.
27 de jun. de 2016
Quem é a sua inspiração humana?
Você já pensou quem são os seus bons exemplos? Sim, quem são as pessoas que você admira ou que, de alguma forma, te inspiram a pensar e fazer o bem?
Não falo de grandes nomes e/ou personalidades que marcaram a humanidade, mas pergunto sobre pessoas comuns que fazem sentido no seu dia-a-dia.
Já pensou como é importante ter alguém por perto que cause encantamento e emane disposição afetiva para que possamos ser melhores? E se você também for assim? Invista no bem. Seja a inspiração de alguém.
Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938
Não falo de grandes nomes e/ou personalidades que marcaram a humanidade, mas pergunto sobre pessoas comuns que fazem sentido no seu dia-a-dia.
Já pensou como é importante ter alguém por perto que cause encantamento e emane disposição afetiva para que possamos ser melhores? E se você também for assim? Invista no bem. Seja a inspiração de alguém.
Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938
26 de jun. de 2016
Dificuldades em dar tchau à fraldinha? *
Com dois anos e meio, em média, a criança tem coordenação motora para colocar e tirar a própria fralda. Uma sugestão é guardar algumas fraldas no banheiro e mostrar à criança que ela pode escolher usar a fralda ou a privada (com a adaptação adequada). Mesmo que nas primeiras vezes ela tenha que ter ajuda de um adulto, é ela quem deve colocar a fralda, retirá-la e depois jogar o cocô na privada. Ao perceber que ela é responsável pelo seu cocô (e não quem põe e tira a fralda), que não perderá o amor de quem ama se não lhe presentear com uma fralda com cocô, a criança pode, em geral, conseguir com êxito, fazer a passagem nesta etapa do desenvolvimento.
* Observe a sua, e também a rotina da criança e perceba se a sugestão é adequada.
Mayara Almeida oferece a Roda de Conversa gratuita sobre Maternagem Saudável, todo 1° sábado do mês, na Colmeia - Espaço Criativo (João Pessoa/PB).
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